AS MULTAS
Tenho insistido na ilegalidade dos quebra-molas que assolam a cidade toda. São, em sua maioria, totalmente fora a lei federal que os regulamenta. Ah, alguns disseram, mas fazer o quê para não implantar quebra-molas ILEGAIS? Simples: usar o dinheiro das multas para comprar LOMBADAS ELETRÔNICAS – que também gerarão multas – nos locais em que o ESTUDO TÉCNICO justificar. Pagamos absurdos a título de IPVA, multas, impostos sobre tudo o que o veículo precisa, pedágios e, além de tudo, nos massacram com esses absurdos ilegais? Pode isso, Arnaldo?
EM BREVE, NOVOS PEDÁGIOS!
Como tudo o que os políticos e seus seguidores fazem passam batidos, o novo processo de pedagiamento de rodovias no Rio Grande do Sul segue o mesmo caminho. Na década de 1990, escrevi dezenas de colunas tentando mostrar os “erros” fantásticos que estavam sendo aplicados no povo gaúcho. Poucos entenderam, mesmo que eu tenha publicado editais absurdos que precederam a “entrega” das rodovias sem o menor sentido. Fomos massacrados por pedágios ridículos cobrados “moda diabo”, por 15 longos anos. Agora, sem maiores delongas, o governo do Estado quer nos aplicar nova dose de pedágios, mesmo tendo, ainda, DEZ PRAÇAS, sem prestar contas das receitas e despesas delas.
EXPLICAÇÕES?
Quem virá a público para nos dar as devidas explicações? Já convenceram a maioria de que “SEM PEDÁGIOS TEREMOS PÉSSIMAS RODOVIAS”. Ninguém perguntou ou questionou COMO foram construídas rodovias (E MANTIDAS) como a RS-446, RS-122 (Farroupilha/São Vendelino), BR-470 (extensão admirável, em situações de serras imensas), BR-116, apenas para citar algumas que, se não existissem, jamais seriam construídas atualmente. Sequer questionaram ONDE estão enfiando e gastando as arrecadações de DEZ PEDÁGIOS comunitários. Já ouvi frases assim: “Mas, tu sabes que os governantes não farão nadapara melhorar as rodovias. Pedagiar é a única solução.” São os “cabeça-feita” falando, sem questionar. Simples assim!
MAS…
O pedagiamento que nos foi “introduzido” no chamado Bloco 3, com a inércia total da população, que confiou nos “representantes” naquelas tais de “audiências públicas”, nada, nenhum movimento foi notado de parte das populações atingidas. Aqui, na Coluna, como procedi na década de 1990, quando o ex-governador antonio brito nos aplicou o cercamento das principais cidades do Estado com pedágios de 15 anos, sem maiores exigências para as felizes concessionárias, alertei, avisei, protestei contra esse Bloco 3. O valor dos pedágios no início do processo era menos da metade do valor atual. Pior, antes pagávamos R$ 6,50 para ir a Porto Alegre, só na ida. Agora, pagamos R$ 46,80 para ir e voltar. São 89 km. Alguém reclamou, protestou contra esse brutal aumento? Sim, EU, mais ninguém. Todos devem ter gostado da paulada.
EIS QUE…
É, agora que o Estado quer enfiar mais 24 praças de pedágios, a população se mobiliza de Veranópolis em diante. Empresários, políticos, câmaras de vereadores se manifestam contrariamente aos pedágios e a população criou vários grupos de WhatsApp para PROTESTAR, com veemência, contra essas novas 24 pórticos de pedágios. Interessante que até vereadores de Caxias do Sul se posicionam contra eles. Isso torna ainda mais difícil entender como e por que aqui, na Serra, essas mobilizações não aconteceram, MESMO com até as pedras sabendo do valor absurdo das tarifas (desde fevereiro, R$ 46,80). Três vereadores de Caxias, que antes eram favoráveis aos pedágios, mudaram de ideia. E na Assembleia Legislativa, alguns deputados estão revendo suas posições. Na verdade, nos resta aqui, no Bloco 3 da Serra, é PAGAR E NÃO BUFAR.
ESTÁ SOBRANDO?
No dia em que os vereadores de TODO O BRASIL, bem como os demais parlamentares, prestarem contas DIRETAMENTE ao povo, sem necessidade de acessar as tais de “transparências” (?), talvez até a parte menos informada da população (para não dizer “alienada) poderia entender o VALOR DAS DIÁRIAS (Câmara de Bento as aumentou) e OS MOTIVOS pelos quais viajam e prestem contas das despesas e dos resultados úteis para o povo. A inércia é o que lhes dá a tranquilidade para fazer isso tudo. Afinal, o dinheiro de nossos impostos está sobrando, né?
ÚLTIMAS
Primeira: Não tenho nenhuma dúvida de que a maioria esmagadora dos condutores de veículos de Bento Gonçalves, e de fora daqui, pensem a mesma coisa daqueles que me contatam, diariamente, se queixando do estado do asfalto e várias ruas da cidade; Segunda: Não dá para relacionar TODOS os problemas, por isso cito os mais falados. Na esquina do Colégio Bento, em frente à tradicional “escadaria”, as irregularidades do asfalto são notórias, bem como em vários locais onde “reparos” foram feitos no asfalto antes retirado para obras; Terceira: No trecho da rodovia que leva a Pinto Bandeira e Caminhos de Pedra, do entroncamento da RS-444 até a entrada da VRS-855, o asfalto é uma vergonha para quem se diz “polo turístico”; Quarta: E o que dizer do asfalto de RS-444 que leva ao Vale dos Vinhedos? O trecho foi MUNICIPALIZADO, portanto cabe à prefeitura a sua manutenção, tendo o cuidado ainda maior por se tratar do nosso mais importante roteiro turístico. Ah, existem obras da ciclovia, sei! Mas, e ANTES? E até que durarem as obras, ficará assim, virado num chapéu velho? Quinta: Minhas preocupações acabaram. Afinal, para que se preocupar se Trump e Musk, donos de tudo dos Estados Unidos, já se consideram “donos” também da justiça dos EUA e podem, através dela, impor suas vontades no Brasil? Sexta: Mas, no tocante a outros assuntos, como economia, crescimento de 3,8%, dólar caindo, desemprego em patamares baixíssimos, indústria e serviços melhorando, minhas preocupações aumentaram vertiginosamente. Afinal, os economistas “experts” de plantão afirmam que esses fatores PROVOCAM INFLAÇÃO e o Banco Central se obriga a aumentar a Taxa de juros, SELIC, em mais 1% para “tentar contê-la”; Sétima: Mas, juros altos, que “todos criticam”, aumenta a dívida pública absurdamente e, “dizem os jênios da economia”, “controla a inflação”. Não, péra! Não foi isso o que aprendi. Afinal, não “dizem” que é preciso “os governos gastarem menos”? A “menos” que esse “menos” não prejudique a rentabilidade dos “rentistas” do Brasil e do exterior? Seria isso, senhores “experts”? Oitava: De futebol gaúcho só comentarei novamente quando acabar essa vergonheira toda e o “legítimo campeão” for conhecido. Comentei na semana passada sobre “isenção”. Ela existiu? Onde? Quando? Existirá HOJE? A conferir!