Parlamentar esteve em Bento Gonçalves participando de compromissos políticos

A ex-governadora e atual deputada federal, Yeda Crusius (PSDB) esteve em Bento Gonçalves participando de atividades políticas promovidas pelo partido na terça-feira, 11. Em visita ao Semanário, ela falou sobre o cenário eleitoral de 2018, elencou as prioridades que deverão ser adotadas pelos gestores a partir do ano que vem e analisou a importância das redes sociais para o pleito de outubro.

Conforme a parlamentar, em virtude da reforma eleitoral que já está em vigor, os partidos e candidatos precisaram se adaptar para montar suas estratégias e equipes, a fim de que haja a mobilização no período eleitoral que acabou ficando mais curto em virtude da nova legislação. Porém, segundo ela, o novo modelo faz com que o eleitor busque mais informações sobre os seus candidatos. “Não estamos vendo campanhas de rua, discussão de planos, bandeiras que cada um queira levar. É uma campanha muito curta, que ao contrário do que diziam antes, está fazendo com que o povo comece agora seguir a questão política. O povo nunca deixou de se interessar por política. Muita coisa está em jogo, principalmente o futuro do Brasil”, afirma.

Questionada sobre o poder das redes sociais na decisão do voto, Yeda acredita que elas terão um aumento na influência, porém, não serão decisivas para mudar resultados e que o contato pessoal ainda é a melhor estratégia de campanha. “As redes sociais têm crescido na importância para moldar o voto popular. Espera-se quem em 2018, elas influenciem o dobro do que foi em 2016. As redes sociais são determinantes para algumas coisas, mas ainda não do voto, apesar de já ser um fator que determina o voto. O fator mais importante das redes sociais é a formação da opinião e a liberdade do uso. O corpo a corpo jamais será substituído”, acredita.

Para os próximos gestores, a parlamentar, que está em seu quarto mandato, pontua que a redução de impostos, mudanças nas legislações tributária e previdenciária deverão ser as prioridades dos governos, além do controle de gastos. “A prioridade brasileira é fazer um país menos injusto. Precisamos diminuir o número de impostos, tornar as coisas mais transparentes. Continuar realizando a reforma política e seguir com a reforma previdenciária, senão o jovem vai embora do Brasil, porque não vai aguentar a carga sobre os seus ombros. Não gastar mais do que se arrecada. Porque quem tem déficit tem que pedir emprestado, fica devendo cada vez mais e não consegue pagar a dívida”, ressalta.