O Brasil está num voo cego.

Você saberia responder quem governa este país? O PT ou o PMDB? Dilma ou o ministro da fazenda? Ou seria o presidente da Câmara? Ou o do Senado? Talvez o Lula? Ou seria o Michel Temer? Ou seriam os Estados Unidos? Calma, ainda não.

Nos últimos 40 anos passamos por 6 grandes crises econômicas:

1ª. 1973: primeira crise de petróleo;
2ª. 1979: segunda crise do petróleo;
3ª. 1986: hiperinflação e plano cruzado;
4ª. 1999: flexibilização da quotação do dólar;
5ª. 2004: superdesvalorização do Real;
6ª. 2008: crise mundial, iniciada nos Estados Unidos.

Destas todas, 3 foram criadas por fatores internos ao Brasil e 3 por fatores externos.

A atual é totalmente gerada por fatores internos ao país, principalmente o excesso de gastos públicos, incentivos a determinados setores em detrimento de outros, controle de preços de combustíveis e tarifas públicas, excesso de protecionismo inibindo a competitividade internacional, fechamento do país ao mercado internacional via políticas públicas equivocadas privilegiando Argentina, Venezuela, China e Cuba em detrimento dos grandes países mundiais ( EUA, os da União Européia desenvolvidos e o Japão ), corrupção em vários níveis, falta de credibilidade política, falta de líderes para este país , aumento da inflação, aumento da taxa de juros, elevado nível de corrupção.

Nesta semana choveu dólares. Foi na Câmera dos Deputados, em Brasília, quando manifestantes de partidos do governo não queriam a aprovação do ajuste fiscal que é um projeto do próprio governo. Ou seja, os partidos do governo lutando contra os projetos do próprio governo.
Enquanto o partido do governo continuar dizendo que os empresários são os vilões, que o povo deve ser cuidado pelo ente supremo, o governo, e que Argentina, Venezuela e Cuba ( representam menos de 1% do PIB do mundo )são mais importantes que os países desenvolvidos ( que representam mais de 60% do PIB do mundo ), enquanto o populismo e a demagogia vencerem o trabalho, a ética e o planejamento, as coisas vão continuar difíceis.

Mas todas as crises são passageiras.

Você deve se preparar para enfrentar 2 a 3 anos de crescimento baixíssimo que podem parar por aí se os governos fizeram as coisas certas (que é sempre difícil). Você deve cuidar do seu emprego, investir em educação, gastar somente o necessário, não entrar no cheque especial e depender menos do governo. Quanto menos, melhor. Se você tiver uma empresa, já estruture um plano de contingências para já ter tudo pensado quando a situação do país piorar (e vai piorar nos próximos meses). Invista nas pessoas, no marketing e em vendas. Se possível, em inovação.

Não faça como o governo federal que está num voo cego. Abra bem os olhos, planeje sua vida pessoal e, sendo empresário(a), siga estes conselhos acima que terá muito mais chance de ultrapassar as turbulências atuais.

Este é o ano da sobrevivência.

Pense nisso e sucesso.