Sábado, 2 de novembro, é Dia de Finados e pelo menos 1.049 famílias sentirão a dor da perda dos seus entes queridos vítimas de acidentes de trânsito no Rio Grande do Sul em 2019 (até agosto). Com o objetivo de preservar vidas, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar (BM), Comando Rodoviário da BM (CRBM), DetranRS e Polícia Civil estarão mobilizados na Viagem Segura de Finados.
A 109ª edição da Viagem Segura se estende por três dias, desde a zero hora desta sexta-feira, 1º de novembro até a meia-noite de domingo, 3, com intensiva na fiscalização e realização de ações educativas pelas instituições parceiras que também colaboram na Viagem Segura: órgãos de trânsito municipais (EPTC na capital), ANTT, DNIT, Cetran/RS, Daer, Empresa Gaúcha de Rodovias e Famurs.
Acidentalidade
A análise dos acidentes fatais decorrentes dos feriados de Finados (2007-2018) aponta que a média de mortes foi de 5,9 por dia, o que corresponde a dizer que a cada quatro horas e quatro minutos, aproximadamente, uma pessoa perde a vida no trânsito. No ano passado, em quatro dias ocorreram 21 acidentes fatais, que resultaram em 24 mortes, contabilizado o acompanhamento das vítimas até 30 dias após a ocorrência.
“No final de semana de homenagear quem já se foi, queremos que todos voltem para casa em segurança. Para isso, convocamos mais uma vez a sociedade gaúcha a se envolver no Movimento Empatia no Trânsito e ser um fiscal da vida. Não arrisque sua vida ou de outras pessoas na estrada ou na cidade. Vamos nos colocar no lugar do outro para que só tenhamos boas lembranças deste feriado”, afirma Diza Gonzaga, diretora institucional do DetranRS.
Nos últimos 12 anos, 242 vidas foram perdidas no contexto do trânsito, apenas nos períodos de Finados. A análise da data revela um pico de acidentalidade fatal em 2010, quando morreram 41 pessoas em cinco dias. A menor média histórica foi em 2016, com três mortes em um dia.
A escolha é sua
Estarão no rádio e nas redes sociais do DetranRS as peças da campanha A escolha é sua, que aborda dois dos comportamentos de risco mais frequentes e nocivos observados na estrada: o excesso de velocidade e a falta de uso do cinto de segurança. A proposta é mostrar ao condutor que, além das leis de trânsito, há as leis da física, que, quando desrespeitadas, podem gerar graves consequências.
Fonte: Ascom Detran RS