Após o recente assassinato de um comerciante no bairro Ouro Verde, na segunda-feira, 29, a sensação de insegurança toma conta do local. Além disso, na última semana, os moradores do Residencial Novo Futuro ficaram cerca de 30 horas sem abastecimento de água. Preocupados com determinadas questões, os residentes solicitam providências devido aos últimos acontecimentos.

Quem relata a insatisfação com a questão de segurança é Ivan Panizzi. “Quase todos os dias tem um registro policial por aqui. A insegurança no nosso bairro é constante. Até existia o Policiamento Comunitário, hoje acho que nem existe mais. A derrubada do mato que existe no bairro seria necessária, pois ela serve como uma rota de fuga para os bandidos. Acredito que esta questão de segurança é a principal reivindicação, não só do bairro, mas como em toda a cidade”, pontua.

O problema é abordado também por Merces Dalpai, que reside há mais de 20 anos na localidade. Ela comenta que sente-se insegura ao deixar sua casa. “Realmente a falta de segurança preocupa. Muitas vezes a gente fica até com medo de sair e acabar acontecendo algo mais grave”, explica.

Cerca de 30 horas sem abastecimento no Novo Futuro

A comunidade no residencial Novo Futuro ficou por 30 horas sem abastecimento de água na última semana. O morador do local, Leôncio de Freitas, explica o motivo da suspensão de água. “O que foi apontado pelo síndico foi a falta de pagamento. Isso é o que nos passaram. Não senti a falta de água, tanto que quando nos informaram, eu me prontifiquei e enchi alguns baldes para reserva. Na manhã seguinte, o abastecimento já estava normalizado”, pontua.

De acordo com o síndico do local, Luiz Carlos dos Santos Jardim, alguns detalhes são necessários para o entendimento da situação. “Foi feita a suspensão do abastecimento na segunda-feira, às 10h da manhã, sendo religado na terça de tarde. Portanto ficamos umas 30h sem o fornecimento de água”, comenta. Ele ainda ressalta que no ano passado uma reunião foi realizada. “Em 2015 realizamos uma assembleia e aprovamos a suspensão do abastecimento para as pessoas que não efetuarem o pagamento. Antes de realizar o encontro, pedi para o procurador da República de bento Gonçalves, Alexandre Schneider, participar da reunião, mas como ele não pode, solicitou que fosse enviada a ata da reunião, e que um parecer seria dado. Então estou aguardando esse posicionamento e, sendo favorável, cortarei o abastecimento de água quente dos devedores”, comenta.

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