A internet é uma das maiores invenções do ser humano, sem dúvidas. Ela veio para ficar. Encurta distâncias, seu imediatismo as elimina e a informação já não é mais monopólio de agências de notícias ou de redes de comunicação. As redes sociais se tornaram um fenômeno fantástico. Mesmo a milhares de quilômetros de distância as pessoas se aproximam e se falam se olhando via computadores, notebook, tablets ou celulares. Todavia, como em tudo, sempre há pessoas cujo nível intelectual, moral e ético é amplamente questionável. Pensam que podem tudo, amparados pelo que supõem ser o anonimato. As ofensas, injúrias, calúnias, difamações são uma constante e sempre oriundas de pessoas cujo mau caráter é flagrante por usarem pseudônimos, apelidos e outras formas mais de ocultamento da identidade. Esses covardes sem escrúpulos são uma fonte constante de impropérios. É urgente, imperioso que o Congresso Nacional coloque um “basta!” nisso tudo através de legislação específica, contundente, que imponha respeito na internet, nas redes sociais. O pior disso tudo é que na maioria das vezes o ofendido, o agredido sequer fica sabendo e, por isso, não pode se defender. O alvo favorito desses pusilânimes da internet tem sido, quase que invariavelmente, pessoas ligadas à política partidária, ao ministério público, à justiça ou à polícia federal. Os “sem noção”, normalmente por absoluta ignorância e movidos por outros internautas do mesmo rasteiro nível intelectual, cultural e de conhecimentos, não hesitam em se dirigir a essas pessoas utilizando-se de qualificativos que caberiam perfeitamente nos próprios agressores. A moda, atualmente, são as ofensas a pessoas que são denunciadas em operações da polícia federal, da justiça ou ministério público e cuja divulgação é notoriamente seletiva, ou seja, depende quem é acusado para vir a público ou não. Não há a comprovação das denúncias ainda e muito menos a condenação de denunciados, mas, para setores bem identificados da “imprensa amiga” e para os agressores da internet tudo é definitivo. Sim, mas definitivo se for favorável à sua linha de pensamento ou opinião, senão é solenemente ignorado. A honorabilidade, a imagem pública de qualquer “inimigo” é secundária. A Constituição foi “adaptada” aos “interésses” de alguns, bem como leis basilares e até mesmo o estado de direito. Até quando essa pusilanimidade vai persistir? Com a palavra nossos parlamentares que, a propósito, muitos são alvo disso também e os que não são o serão, mais dia, menos dia.