De 1º a 7 de agosto é comemorada a Semana Mundial de Aleitamento Materno. A data tem como objetivo conscientizar as mães sobre os benefícios da amamentação. Por conta disso, o Hospital Tacchini preparou uma vasta programação para abranger com as mamães a importância do contato com o bebê no momento da alimentação, além de salientar que o aleitamento oferece inúmeras proteínas, vitaminas e anticorpos essenciais para a saúde e desenvolvimento do bebê.

A programação do Hospital iniciou dia 1º de agosto com a abertura da semana, onde as mamães puderem se reunir e realizar diversas atividades relacionadas à amamentação. Já no segundo dia, as participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra Todos Pela Amamentação e, após, as gestantes fizeram um curso sobre aleitamento, aprendendo qual a melhor maneira de manter o contato com o bebê no momento da amamentação.

Nos dias 3 e 4 de agosto, as mamães e gestantes poderão conhecer a Sala de Coleta do Hospital Tacchini e no último dia, 7 de agosto, em comemoração à Semana Mundial do Aleitamento Materno, elas terão atividades no Cantinho da Amamentação, com fotos das mamães participantes.

História

A Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história mundial focada na Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança.
Desde sua criação em 1948 que a Organização Mundial de Saúde – OMS tem entre suas ações aquelas voltadas a saúde da criança, devido a grande preocupação com a mortalidade infantil. Em 1990, de um encontro organizado pela OMS e UNICEF resultou um documento adotado por organizações governamentais e não governamentais, assim como, por defensores da amamentação de vários países, entre eles o Brasil.

O documento chamado “Declaração de Innocenti” apresentou quatro objetivos operacionais:

• Estabelecer um comitê nacional de coordenação da amamentação;
• Implementar os “10 passos para o sucesso da amamentação” em todas as maternidades;
• Implementar o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno e todas as resoluções relevantes da Assembléia Mundial de Saúde;
• Adotar legislação que proteja a mulher que amamenta no trabalho.

Com o objetivo de seguir os compromissos assumidos pelos países com a assinatura do documento, foi fundada em 1991 a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA. Essa Organização criou no ano de 1992 a Semana Mundial de Aleitamento Materno, para promover as metas da “Declaração de Innocenti”.

A Semana Mundial é considerada como veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 Países e, oficialmente, é celebrada de 1 a 7 de agosto. A WABA define, a cada ano, o tema a ser trabalhado na Semana, lançando materiais que são traduzidos em 14 idiomas. Entretanto, a data e o tema podem ser adaptados em cada País a fim de que seja obtido mais e melhores resultados do evento.

No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999. Sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso País e elaboração e distribuição de cartaz e folder. Tem o apoio de Organismos Internacionais, Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Hospitais Amigos da Criança, Sociedades de Classe e ONGs.

Benefícios

Menos riscos do bebê desenvolver doenças

“Bebês que mamam no peito recebem os anticorpos maternos e, por isso, têm menos riscos de desenvolverem diabetes, hipertensão e anemia”, explica Graziela.

Cólicas

Nesse caso existe a questão da individualidade do bebê, associada à dieta da mãe, mas, de forma geral, o leite materno não provoca cólicas. “Por ser de fácil digestão, o bebê tem menos risco de sofrer com as indesejadas cólicas”, conta a Coordenadora de Enfermagem da Perinatal.

Menos riscos da mãe desenvolver doenças

“No puerpério imediato (período em que a mulher acaba de parir) existe o risco de hemorragia pós-parto. A amamentação faz com que o útero contraia mais rápido, diminuindo consideravelmente as chances de qualquer complicação. Outra questão é que alguns estudos apontam que as mulheres que amamentam possuem menos riscos de desenvolverem câncer de mama”.

Colabora para o desenvolvimento da arcada dentária do bebê

Mamar no peito da mãe melhora a articulação, mastigação e fala da criança, já que estimula o desenvolvimento da arcada dentária.

Diminui risco de problemas respiratórios

O bebê tem menos chances de desenvolver problemas respiratórios como asma e alergias.