Durante a pandemia, 10 leitos temporários de UTI Adulto foram habilitados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento exclusivo de pacientes com diagnóstico positivo para Covid-19. Desde o dia 1º de agosto, cinco desses foram desativados após o encerramento de contrato. Dessa forma, o hospital passa a trabalhar com 40 leitos críticos.

A redefinição da estrutura deu-se a partir da análise do histórico de internações de pacientes críticos no Tacchini nas últimas semanas. Desde o dia 9 de julho, a instituição trabalha abaixo dos 100% de ocupação na estrutura de UTI e desde então a quantidade de casos vem oscilando entre momentos de queda e estabilidade.

Hospital Tacchini trabalha com ocupação abaixo de 100% há 40 dias.
Foto: Alexandre Brusa, divulgação Tacchini

De acordo com o superintendente do Tacchini Sistema de Saúde, Hilton Mancio, a mudança faz parte de um processo natural e permite que os profissionais de saúde, realocados de setor durante os momentos mais intensos da pandemia, possam voltar às suas funções originais dentro da instituição. Ele deixa claro, no entanto, que os leitos podem ser reativados a qualquer momento em caso de necessidade. “Um dos aprendizados mais importantes que tivemos durante a pandemia está sendo a capacidade que adquirimos de readequar nossas estruturas com muita agilidade. Funcionou assim quando precisamos aumentar o número de leitos em função da explosão no número de casos. Da mesma forma agora, com um cenário mais positivo, conseguimos enxugar a estrutura de acordo com as necessidades da comunidade”, descreve.

Dos 40 leitos de UTI Adulto ativos no momento na casa de saúde, 22 são reservados para internações via convênios e particulares e 18 são contratados pelo SUS. Destes últimos, cinco são contratados temporariamente e devem ser ocupados exclusivamente por pacientes diagnosticados com Covid-19. “Até março de 2019, o hospital possuía 20 leitos de UTI. Na comparação com o cenário pré-pandêmico, mantermos 40 leitos de UTI Adulto ativos significa dobrar a capacidade de atendimento a pacientes críticos. Isso mostra mais uma vez como a união da nossa comunidade permite importantes conquistas para a saúde da região”, finaliza Mancio.