Quanta felicidade há no seu presente?

A revista NOI tem participado de diversos eventos desde a data do lançamento da última edição (04.08), juntamente com a apresentação do cartaz da Festa Nacional da Uva 2016, em Caxias do Sul. Desde então realizamos distribuição de exemplares em Reunião Almoço da CIC daquele município, no 18º Integramoda, no Café com Informação realizado pelo Conselho da Mulher Empresária, no Passarela de Negócios (que congregou mais de 80 empreendedoras da região), no encontro do grupo Tamanho Único (formado por profissionais de diversos segmentos), e ontem, na entrega dos dados da 7º Pesquisa de Remuneração e Indicadores de Gestão ARH Serrana.

São diversos e mui pertinentes os temas abordados a cada encontro – Ética na política!, Como o executivo pode lidar com o estresse?, Qual a importância do network?, Como utilizar ferramentas de pesquisa para melhor gerir recursos humanos?, O que as mulheres podem ensinar para o mercado de trabalho?, Como a moda pode ser mais regional e valorizar as pessoas? Porém, dentre todos eles, tive a sorte de presenciar o debate sobre o tema que considero ser um dos mais importantes e relevantes para o ser humano (e ainda assim muito pouco considerado) – o tempo.

O que é afinal essa ordem de fatores que impera em nossa vida, determinando a finitude do corpo e a chegada da morte? Será o tempo isto, a contagem dos nossos dias? Finito, infinito, real ou imaginário? Fato é que pouco paramos para pensar sobre ele, e só vamos nos dar conta quando estamos por findar (pelo menos nesta vida palpável), que ele de fato se foi, afinal, ninguém ainda vende “um pouquinho mais de tempo”. De acordo com as contribuições trazidas pelo grupo Tamanho Único, são duas as principais manias das pessoas em relação a este elemento – pensar apenas no futuro ou olhar apenas para o passado.

Quem pensa apenas no porvir costuma sofrer de ansiedade. Quem volta-se apenas para o que já foi, tende a angustiar-se em depressão. Difícil você encontrar alguém que diga – “poxa, como estou feliz agora, porque estou respirando, porque tenho este prato de comida diante de mim, porque estou perto de você”… E daí vai-se correndo atrás do pote de ouro no fim do arco-íris (daquela satisfação que pode sempre ser melhor e maior), ou fica-se chorando mágoas, pitangas e leite derramado, num lamaçal de remorsos e “ah, se eu tivesse feito”. Que tal começar a perceber o que está acontecendo neste exato momento em sua vida e permitir-se sentir mais satisfações?

Minha vó que disse outro dia – “Falam tanto da tal felicidade… pois para mim, felicidade é não passar fome e não passar frio!” – bem cheia de razão a dona Terezinha que, ontem mesmo, completou 81 anos de vida. A partir destas reflexões, comecei a tentar avaliar melhor o meu presente e nele descobri uma série de pequenas felicidades, praticamente completas de tão singelas: quão linda pode ser uma taça de vinho! Que privilégio deitar na grama no domingo, poder olhar para pai e mãe, perceber a cor de uma flor, dormir uma noite bem dormida, prestar atenção de verdade naquela história do colega, dar risada bem alto o quanto der vontade, sorver o brilho do olhar do nosso amor enquanto está perto, gargalhar alto com aquele amigo que conta piada…

E você? Há felicidade no seu presente?