Mesmo com o entendimento de que, hoje, a retomada do horário de Verão não teria tanto impacto na economia de energia, vários setores têm feito pedidos ao governo federal para estudar o tema, por entenderem que adiantar os relógios em uma hora traz uma série de outros benefícios.

Um exemplo é o da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, uma das primeiras a defender o horário de Verão. Já na semana passada, a volta dele ganhou o apoio da Associação Comercial de São Paulo.

No geral, o argumento é que, como demora mais para anoitecer, no horário de verão as pessoas ficam mais tempo na rua, o que movimenta o comércio, os bares os restaurantes e também tem impacto direto no turismo, com uma série de ganhos para a economia.

Além de benefícios na área da segurança pública, uma vez que boa parte dos furtos e roubos, por exemplo, acontece à noite.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que é favorável à discussão, focando em diferentes fatores e, não apenas, na questão energética. “Eu defendo que, mesmo não tendo necessidade energética, o governo avalie a possibilidade do horário de verão para impulsionar a economia. Até agora, a discussão está atrelada a questão energética, mas ela tem outras repercussões, benefícios para certos setores”, pontua.

Por outro lado, pessoas que são contra o horário de verão citam argumentos como problemas de saúde, dificuldades para dormir e eventuais transtornos causados pela diferença de fuso, já que a medida era adotada apenas em alguns estados.