A Universidade de Caxias do Sul (UCS) inicia, juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, suas atividades no primeiro semestre de 2016 com a implantação do Mestrado Profissional em Engenharia de Produção, aprovado e recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com enquadramento na área Engenharias III.

Coordenado pelo professor Gabriel Vidor, o curso foi pensado em Bento Gonçalves há dez anos. Segundo ele já existia um planejamento estratégico da UCS para criação do mestrado desde 2006. “Já tínhamos uma proposta, e ela foi formalizada pela Universidade em 2010 com a inclusão do Mestrado em Engenharia de Produção no Plano de Desenvolvimento Industrial (PDI). Entendemos que a Engenharia de Produção deve ser atuante nos diversos segmentos e temos aqui na cidade setores moveleiro, vitivinícola, metalúrgico e serviços para que possamos ajudar as nossas organizações nos métodos de trabalho que elas empregam, estabelecendo as relações da academia com a prática”, comenta.

O mestrado em Engenharia de Produção tem a área de concentração em Gerência de Qualidade e Produção. “Ele tem um escopo de atuação amplo, abordando as questões relacionadas aos sistemas de produção de bens e de serviços, quer em seu aspecto processual (gerenciamento do fluxo do sistema de produção), quer em seu nível decisório (estratégico/ tático/ operacional), ou ainda em temas relacionados ao valor agregado por esses sistemas (qualidade, eficiência e efetividade)”, acrescenta Vidor.
Os alunos que tiverem interesse podem ser egressos dos cursos de engenharias, design, administração, ciências contábeis, economia, sistemas de informação, ciências da computação, matemática, fisioterapia e áreas afins. “Nós esperamos consolidar a ideia de que mestrado é um curso para quem quer aprender a aplicar a ciência na prática das organizações. Não temos o objetivo com o Mestrado Profissional formar apenas professores ou acadêmicos, queremos desenvolver a ideia na região que mestrado é uma forma que as empresas têm para agregarem mais valor nos seus processos e produtos, retendo o conhecimento desenvolvido em dois anos de estudos”, finaliza o professor.

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