Essa semana celebramos o Dia do Gaúcho. Uma homenagem a um dos episódios históricos mais importantes para a comunidade gaúcha: a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos. Um período de revolta regional que durou 10 anos. Uma revolução, onde o povo gaúcho defendeu suas crenças e seus direitos. Mas o que é ser gaúcho? Que visão se tem hoje, desse tão orgulhoso povo?

Para mim ser gaúcho é uma questão de identidade. Conhecer e honrar sua história. Valorizar a cultura e passar a seus filhos. Hoje não vivo a cultura nos CTGs, participando assiduamente das entidades e eventos, mas vivo em meu coração. Desde criança, cresci em meio a rodeios, bailes, invernadas, mas aos poucos fui me desligando. Lembro com saudade! Mas honrar e preservar as tradições trata-se também de apreciar as coisas simples da vida e do campo. Estar em meio a natureza, cultuar a terra, amar, ter apego. Fazer uma roda para degustar um bom mate.

Quem nunca fez amigos tomando chimarrão? O chimarrão aproxima, iguala.

E comer bergamota na sombra da bergamoteira. Tem coisa melhor? Reunir a família para o churrasco de domingo. E para complementar, o carreteiro, prato típico feito com as sobras do churrasco. Costumes que dificilmente serão encontrados em outro local. O Rio Grande do Sul tem dessas mesmo – é um Estado diferente. O povo é hospitaleiro, isso é ser gaúcho!