O senador Lasier Martins (PDT-RS) defendeu a rejeição, pelo Congresso Nacional, do veto presidencial a um artigo da Medida Provisória 690 que, se for mantido, alertou, representará a destruição de centenas de empresas e empregos no setor vitivinícola. Ele explicou que o veto provocou um aumento exorbitante dos impostos sobre bebidas quentes, especialmente vinhos e espumantes, do qual o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional. No caso do vinho, a elevação varia de 245% a 1.289%. Para o senador, isso é inaceitável diante do fato de que o produtor de vinho já paga 42% de impostos.

De acordo com Lasier Martins, o prejuízo é grande para o setor que anualmente produz 200 milhões de litros de vinhos de mesa, 50 milhões de litros de vinhos finos e espumantes, e 100 milhões de suco integral. A atividade vitivinícola conta com 20 mil estabelecimentos, a maioria de micro e pequenas empresas, e gera mais de 100 mil empregos. “Esse veto presidencial vem destruir empresas e empregos. A presidente da República está lançando milhares de famílias na miséria com esse veto. Assim, cabe a nós, congressistas, derrubar esse veto da Presidência e ajudarmos milhares de brasileiros”, disse o senador.

Lasier Martins reclamou que, com o veto, a presidente da República descumpriu um acordo feito no Congresso Nacional com a concordância do relator da medida provisória, Humberto Costa (PT-PE), e o líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE).

Informações da Agência Senado.