Após seis anos de polêmica envolvendo o posto de combustíveis São Paulo e o Poder Público, os moradores do bairro Borgo finalmente receberão quatro semáforos entre as ruas São Paulo e Fiorelo Bertuol, visando melhorar o fluxo do trânsito no local. De acordo com a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Smurb), eles entrarão em funcionamento no prazo máximo de 20 dias. Além dos equipamentos, também serão instalados corrimões de segurança e sistemas auxiliares de sinalização.

O local já é conhecido pelos constantes acidentes e congestionamentos nos horários de maior movimento. O investimento é de R$ 60 mil, pagos pelo proprietário do posto, Valério Fiorin, que alega ter sido coagido pela prefeitura a assinar uma medida mitigatória para poder abrir seu estabelecimento.

Segundo Fiorin, em um acordo pré-estabelecido com os gestores da época, ficou esclarecido que seria de responsabilidade do estabelecimento sanar eventuais problemas de trânsito causados pela entrada e saída de veículos. Após diversas reuniões, foi definida a construção de uma rótula para melhorar o trafego na região. Os entraves começaram a surgir quando o poder público municipal apresentou seu projeto da obra. “Era uma rótula enorme, totalmente mal projetada e com um preço inaceitável. Após pedidos da prefeitura, cedemos cerca de 60 metros quadrados para a construção da terceira faixa, que também não resolveu o problema, e agora tive que arcar com a compra e instalação dos semáforos. Me pergunto até quando o poder público vai exigir que os comerciantes resolvam os problemas do município?”, protesta.

De acordo com o secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Mauro Moro, a instalação dos controladores não foi uma exigência da prefeitura e sim uma revindicação da comunidade. “Nos reunimos diversas vezes tanto com os moradores do bairro, quanto com o dono do posto para discutir qual a opção mais viável, e acabamos por optar pela instalação dos semáforos. Fiorin tinha total consciência de quais seriam suas obrigações com o bairro quando assinou a medida “, explica.

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