A população está preocupada com a gripe H1N1. Em Bento Gonçalves uma mulher morreu na quinta-feira, 12, com suspeita de gripe A e, no mesmo dia, um homem de 50 anos foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Tacchini, com síndrome respiratória aguda grave e, também, com suspeita de estar infectado com o vírus Influenza. Entretanto o inverno nem começou e as vacinas nas redes pública e particular já acabaram e, no país, não há mais previsão de que novas doses sejam produzidas. Portanto o ideal é entender a doença e se prevenir.

Causas
As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costuma existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.

Tratamento de gripe H1N1
A maioria dos casos de gripe H1N1 foi sanada completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente.

Convivendo/Proagnóstico
Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.

Prevenção
A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:
• Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
• Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
• Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
• Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
• Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
• Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
• Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
• Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.

Fatores de risco
A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.

Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário desta quarta-feira, 18 de maio de 2016.