Bom ou ruim?

No Brasil, quando o assunto é economia, um dos nomes mais pronunciados por todo país é a taxa SELIC. Ela representa os juros básicos da economia brasileira. As alterações nessa taxa influenciam todas as taxas de juros praticadas no país – podem ser as que os bancos cobram na hora de emprestar dinheiro ou as que um investidor recebe ao realizar uma aplicação financeira.

Portanto, essa taxa é de suma importância para sua vida e para toda a economia. Seus valores refletem os custos dos empréstimos e os rendimentos da poupança, por exemplo.

As taxas de juros servem para muita coisas, mas o principal é para controlar a inflação mas afetam o consumo e o investimento. Quanto mais altas as taxas, menor o consumo. Quanto mais baixas, maior o consumo. Portanto, subida nos juros normalmente significa retração econômica.

Nessa semana, o Comitê de Política Monetária ( COPOM ) do Banco Central elevou de 2,75% a Selic para 3,5% ao ANO.

Porém, a SELIC ainda está negativa, ou seja, está menor do que a inflação dos últimos 12 meses e também menor do que a inflação esperada para 2021 que está entre 5 e 6%.

Isso significa que AINDA A SELIC ESTÁ BAIXA e continua representando um estímulo ao consumo pois pode-se contrair financiamentos com taxas mais baratas que a inflação anual. Isso é bom para a economia de uma maneira geral.

Para os que pensam que a poupança ou outras aplicações que remuneram menos que a inflação, saibam que estão perdendo dinheiro. Mesmo que o valor nominal cresça, as pessoas que deixam seus recursos na poupança, por exemplo, só perdem dinheiro.

A caderneta de poupança gerou uma perda a seus poupadores de 4,16% nos últimos 12 meses. Portanto, a SELIC ainda está estimulando o consumo. Porém, já há sinalização do BC que essa taxa vai aumentar para 4,25% já para JUNHO. Espero que não ultrapasse os 5% pois taxas muito alta dificultam o acesso ao crédito e retraem a economia podendo gerar menor consumo e menor renda.

Para investidores ou poupadores, já está mais do que na hora de investir em ativos reais e não em aplicações com rendimentos menores ou próximas da inflação. Portanto, se você tiver que financiar um imóvel por exemplo com taxa baseada na Selic, faça isso o quanto antes.

Pense nisso e sucesso.