A Organização Mundial da Saúde está alertando sobre a epidemia de sarampo que está ocorrendo em diversos países da Europa e da Ásia, como a Alemanha, França, Grécia, Itália, Polônia, Portugal, Suíça, Romênia, Ucrânia, Japão e Rússia. A dimensão da epidemia está bem maior na Itália, onde já foram registrados mais de quatro mil casos da doença, desde 2017.

Na Rússia, onde será realizada a Copa Mundial de Futebol – 2018, já foram notificados mais de 500 casos de sarampo. A situação é preocupante, uma vez que o vírus do sarampo é altamente contagioso e pode se espalhar facilmente entre os países, inclusive para os que já eliminaram a doença, como o Brasil.

De acordo com o setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, no Brasil, vários surtos isolados de sarampo têm sido encontrados em diferentes estados. No RS, os últimos casos da doença foram confirmados em 2011, todos haviam entrado em contato com viajantes estrangeiros que estavam doentes.

“É muito importante que os brasileiros que forem viajar para a Europa e para a Ásia estejam vacinados contra o sarampo”, alerta o coordenador da Vigilância Epidemiológica, José Antônio Rodrigues da Rosa.

A vacina é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, e o ideal é que ela seja aplicada até 15 dias antes da pessoa viajar. No Brasil, a vacina contra o sarampo é obrigatória para as crianças e adolescentes.

Em Bento Gonçalves, nos últimos 10 anos, foram investigados mais de 50 casos suspeitos da doença, sendo todos descartados.

Vale reforçar os seguintes cuidados:

– Pessoas que nunca foram vacinadas, ou que não lembram de ter feito a vacina contra o sarampo, devem fazer a aplicação da vacina tríplice viral que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, pelo menos, 15 dias antes de viajar para qualquer um dos países da Europa ou da Ásia.
– Crianças e adolescentes devem ter duas doses da vacina tríplice viral registradas no cartão de vacina, conforme o esquema vacinal do Ministério da Saúde, para cada faixa etária.
– Se ao regressar para o Brasil, o viajante tiver sintomas do sarampo (febre, tosse, corrimento do nariz, dor nos olhos, conjuntivite e manchas vermelhas espalhadas por todo o corpo), ele deve procurar um serviço de saúde.
– Um doente pode contaminar outras 12 pessoas, por isso, ele deve evitar entrar em contato com outras pessoas, a fim de prevenir a disseminação do vírus do sarampo.

Fonte: Ascom Prefeitura

Foto: Reprodução