Creio que foi em junho de 2013 que tivemos as primeiras manifestações populares (?) nas ruas do Brasil, notadamente em São Paulo. Depois se espalharam por quase todo o país.

Inicialmente, bandidos da pior espécie se infiltravam no meio do povo e praticavam atos de vandalismo. Depois, graças à intervenção cada vez mais contundente do policiamento, os vândalos foram tendo cada vez menos espaço. Porém, as pessoas que observavam atentamente e eram, realmente, contrárias à corrupção, à ladroagem, ao banditismo que assola o Brasil, do Oiapoque ao Chuí, notaram que as manifestações eram, francamente, contrárias à corrupção do PT, não à de todos os bandidos brasileiros.

Em pouco tempo, mesmo com a “mídia amiga” querendo ocultar, as roubalheiras de membros do PP, PMDB, PSDB, PTB, DEM e vários outros vieram à tona com as delações premiadas. Enquanto isso, as delações e apresentações de provas contra o indefectível Eduardo Cunha se multiplicavam.

Aécio Neves e Renan Calheiros conquistaram o direito de pedir várias músicas num programa de televisão tantas foram as vezes em que foram delatados. Nesta semana tivemos uma demonstração cabal do tipo de “democracia” e legislação a que estamos submetidos, graças a um lixo imenso chamado de constituição. O ex-senador Eduardo Suplicy, 75 anos, foi preso pela polícia militar de São Paulo, comandada pelo governo do PSDB, Geraldo Alckmin (esse que nada sabe sobre as roubalheiras dos trens paulistas e nem do rodoanel), porque estava participando de manifestação de pessoas que estavam sendo expulsas de área invadida.

Corretíssimo! O comando da polícia peessedebista tinha que tomar uma atitude contra ele. Afinal, ele não tinha nem tem uma “folha corrida” igual a de muitos políticos e empresários brasileiros, mas ele, idoso, era uma “ameaça” à “ordem e à normalidade democrática”. Já Cunha e muitos outros, “pobrezinhos”, precisam da “proteção da lei” para não “sofrerem injustiças”. Por outro lado, o atual governo comunica que “poderá haver aumento de impostos”.

Sim, claro, as contas públicas estão deficitárias e quem será chamado a pagar a conta que Dilma e Temer criaram? Obviamente nós, povo. Dilma, para agradar os “donos do Brasil”, decidiu desonerar (leia-se “reduzir impostos) 154 setores da economia e criou um imenso rombo, sem benefícios ao povo. Temer sanciona aumento de mais de 40% ao setor do funcionalismo que mais altos salários recebe.

O STF passou de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,00 (“módicos 16,3% de aumento, fora auxílio moradia de 4,3 mil) o salário de seus ministros, provocando aumento em cascata. E eles falam em aumentar impostos. Bem, vindo do PMDB, é normal. Vide governos antonio brito, Rigotto e Sartori. Vamos pagar calados? A conferir!