Emergências ocorrem a qualquer hora e em qualquer lugar, e conhecer condutas básicas de primeiros socorros é fundamental, já que o atendimento inicial pode fazer a diferença. É preciso saber identificar os sinais de anormalidade e de gravidade para socorrer a vítima de maneira adequada. Algumas dicas do que fazer (e não fazer). Confira, use e, o mais importante, mantenha a calma!
Antes de tudo, chame o Samu. Coloque as dicas em prática enquanto ele não chega:

Engasgo

• Deixe a vítima em pé e fique atrás dela como se fosse abraçá-la.
• Feche uma de suas mãos e coloque-a na barriga dela, um pouco acima do umbigo. A outra mão, aberta, deve ficar sobre a primeira, comprimindo-a.
• Dê pequenos socos rápidos na barriga da vítima, indo para dentro e para cima. Faça isso de seis a dez vezes.
O que não fazer: provocar vômito, pois isso pode agravar ainda mais a situação. Ah, e só retire o objeto da garganta da vítima se ele estiver bem visível e se você conseguir alcançá-lo com a ponta dos dedos.

Afogamento

• Retire a pessoa da água com muito cuidado e coloque-a deitada de barriga para cima.
• Jogue a cabeça dela um pouco para trás e gire-a para a lateral. Fica mais fácil expelir a água.
• Se isso não acontecer e você perceber que a vítima não respira, faça respiração boca a boca: tampe o nariz da pessoa, coloque sua boca sobre a dela, respire fundo e assopre vigorosamente. Observe se o peito está levantando. Faça isso duas vezes.
• Intercale com a massagem torácica. Coloque uma mão sobre a outra na altura do peito e pressione 100 vezes por minuto. Faça os dois procedimentos até a ambulância chegar.
O que não fazer: balançar a vítima para tirar a água dos pulmões ou dar tapas em suas costas. Isso só vai piorar a situação.

Mordida ou arranhão de cão

• Lave bem o local com água e sabão e passe um antisséptico.
• Use gaze limpa para fazer um curativo e tampar o local.
• Encaminhe a vítima ao pronto-socorro para avaliar alguma contaminação. Possivelmente ela terá de tomar vacina contra raiva.
• Caso o cão não seja seu, procure saber sobre a saúde dele e se as vacinas estão em dia.
• Observe o animal por dez dias. Caso ele morra, adoeça ou fuja nesse período, a vítima deve voltar ao médico para que sejam tomados novos procedimentos.

Fonte:  mdemulher.abril.com.br