O Rio Grande do Sul deu mais um passo importante na proteção da saúde da sua população, com a recente chegada de um lote expressivo de vacinas contra a gripe. Um total de 480 mil doses foi recebido pelo estado nesta segunda-feira, 18, para dar início a campanha de imunização contra essa doença que anualmente afeta milhares de pessoas.

A chegada dessas vacinas representa um esforço conjunto das autoridades de saúde em garantir a proteção da população gaúcha contra a gripe. A vacinação é uma medida preventiva eficaz e segura, capaz de reduzir o risco de complicações graves e óbitos decorrentes da gripe, além de contribuir para a redução da circulação do vírus.

A Campanha Nacional de Vacinação tem início previsto para o dia 25 de março e segue até 31 de maio. Conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria Estadual da Saúde (SES), em 2024 já foram registrados quatro óbitos no Rio Grande do Sul em decorrência da gripe influenza. No mesmo período em 2023, foi registrado apenas um óbito. A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção.

Segundo a SES, as vacinas estão sendo separadas e serão enviadas para as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) na terça-feira, 19. São as regionais que se encarregam de encaminhar para os municípios, em quantidade proporcional à estimativa de população prevista para a campanha em cada uma das cidades da sua área de abrangência.

Grupos prioritários

A estimativa de pessoas a serem vacinadas no Rio Grande do Sul, conforme os grupos prioritários, é de 4.973.674 habitantes. A meta é vacinar 90% de cada um dos grupos a seguir:

  • Crianças (a partir dos seis meses a menores de seis anos de idade; e indígenas e com comorbidades – dos seis meses aos nove anos de idade)
  • Trabalhadores de saúde (em atividades na assistência, vigilância, apoio, cuidadores, doulas/parteiras e estudantes prestando atendimento em serviços de saúde)
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Professores de todos os níveis
  • Povos indígenas
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade
  • Pessoas em situação de rua
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das forças armadas
  • Pessoas com doenças crônicas e não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independentemente da idade
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário
  • Trabalhadores portuários

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde