O Rio Grande do Sul fechou mais de 4,8 mil postos de trabalho no mês de junho, de acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira, 28, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério da Economia. No acumulado do ano, os números mostram que o estado gaúcho foi o terceiro no ranking que mais fechou empregos formais no país entre janeiro a junho.

Conforme os números, somente no mês passado foram 53.340 admissões e 58.191 demissões, totalizando um saldo negativo de 4.851, uma retração de 0,20% na comparação com o mês de maio. O Estado só perde para o Rio de Janeiro, que fechou mais de 16 mil postos e São Paulo, que ficou com saldo negativo de 13,2 mil.

Dos seis primeiros meses, apenas dois com saldo positivo

Ainda, segundo os números divulgados, os meses de janeiro e fevereiro foram os únicos a apresentarem saldo positivo nas contratações no Rio Grande do Sul. A partir de março, quando o coronavírus passou a ser tratado como pandemia, ocorrendo as semanas de isolamento, os números começaram a cair. Conforme o Ministério da Economia, o mês de abril foi o que apresentou maior retração, com saldo negativo de mais de 77 mil postos. Os meses seguintes já apresentam leve recuperação, porém, ainda ficam em resultados negativos (-33.739 em maio) e (-4.851 em junho).

Números negativos também são percebidos em nível nacional

No Brasil, os número também mostram nova retração. De acordo com o Novo Caged, o emprego apresentou saldo negativo de 10.984 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 895.460 admissões e de 906.444 desligamentos. No acumulado do ano, foi registrado déficit de 1,1 milhão de empregos, decorrente de 6.,7 milhões de admissões e de 7,9 demissões.

De todas as unidades federativas do país, 17 tiveram saldos positivos e 10, negativos. Os melhores resultados foram registrados em Mato Grosso (+6.790), Pará (+4.550 postos) e Goiás (+4.334 postos).