Nestes últimos anos, venho apresentando, neste espaço, algumas análises da economia em si, para que todos os cidadãos brasileiros possam ter outros pontos de vista sobre o futuro do país e poder julgar com outras fontes de informação que não as grandes redes de notícias e informação, bem como, algumas ponderações empresariais para que as empresas cresçam e se solidifiquem.
Nos últimos artigos, escrevi sobre as perdas de todos nós brasileiros com os desvios da Petrobras, sobre as promessas antes das eleições e a realidade pós-eleição e, também, sobre as dificuldades que a economia atravessa.
Como estamos terminando este difícil ano, nestes últimos 2 artigos de 2014 resolvi escrever um pouco sobre o futuro. Hoje vou me deter numa receita para a economia que, se adotada, contribuirá para um país melhor. No próximo artigo, escreverei sobre as tendências para 2015.
Assim, abaixo prescrevo a receita para Presidente Dilma para que a economia melhore nos próximos anos:
1- Reduzir a carga tributária 1pp ( 1 ponto percentual) ao ano, pelos próximos 4 anos, para baixar a 32% do PIB em 2018 ( hoje está em torno de 36% do PIB );
2- Reduzir 3pp ao ano os gastos públicos;
3- Não aumentar a taxa de juros SELIC;
4- Não mudar as leis para conseguir escapar da lei de responsabilidade fiscal ( superávit primário ) e gerar mais confiança aos que investem produtivamente neste país;
5- Trocar a gestão das principais estatais brasileiras que hoje são cargos políticos por pessoas habilitadas tecnicamente em gestão fazendo o TCU funcionar;
6- Mudar o sistema de concorrências públicas para um modelo similar ao da Minha Casa, Minha Vida para reduzir a corrupção;
7- Definir um prazo máximo de 4 anos para que uma pessoa continue ganhando o Bolsa Família e limitação para a quantidade de vezes do salário desemprego;
8 – Invistir em educação, em todos os níveis, 2pp a mais, por ano, do que está investindo hoje, tirando das emendas parlamentares este percentual;
9 – Fazer acordos econômicos com os Estados Unidos e Europa e não fortalecer suas ideias socialistas com Argentina, Cuba, Venezuela e China;
10 – Adotar uma política de comércio exterior que facilite a internacionalização das empresas brasileiras;
11- Repensar a matriz energética brasileira, com opções de curto, médio e longo prazos;
12 – Que os investimentos em infraestrutura sejam finalizados e ampliados;
13 – Criar novos mecanismos anticorrupção;
14 – Criar uma nova matriz tributária para redistribuir as receitas dos impostos, dividindo uma maior parcela com estados e municípios;
15 – Incentivar o aumento de produtividade industrial via redução de impostos gerais ( não setorizados ) para aumento da oferta de produtos e não geração de inflação de demanda;
16 – Manter o Minha Casa, Minha vida;
17- Investir na valorização dos professores;
18 – Melhorar a gestão da saúde pública e da segurança;
19 – Manter a liberdade de imprensa.
Esta receita agrega ações que podem ser feitas. É só querer. Envolve pontos que juntam os 3 principais objetivos de todas as políticas econômicas mundo afora: crescimento, estabilidade de preços e repartição da renda e da riqueza.
Faça isto, Presidente Dilma, e será lembrada para sempre, de forma positiva.
Estas medidas já são um bom começo.
Pense nisso e sucesso.