O Governo Federal anunciou um reajuste de 9,8% no preço do gás de cozinha, mas as distribuidoras de Bento Gonçalves ainda não definiram se o valor será repassado para o consumidor final. O anúncio foi feito pela Petrobras na sexta-feira, 17, após o preço do produto permanecer congelado por 18 meses.
Em Bento, o preço do botijão deve se manter no mesmo patamar, como explica o dono da revendedora Cainelli Liquigás, Carlos Cainelli. Porque os revendedores dependem primeiro de uma posição das distribuidoras (Ultragaz, Supergasbras e Liquigás), se vão ou não aumentar os seus preços praticados. Só depois os revendedores poderão reajustar seus valores. Segundo Cainelli, as distribuidoras estão negociando com seus distribuidores o não reajuste dos preços, para não causar impacto no consumidor final, em face da situação econômica atual, causaria bastante desagrado. A Petrobras informa que devido a lei garantir liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, como o GLP, podem se refletir ou não no consumidor final, ficando a critério das distribuidoras e revendas repassar o reajuste. A petrolífera calcula que se o preço for integralmente repassado aos clientes, o botijão de 13 kg deve sofrer um reajuste de 3,1%, ou aproximadamente R$ 1,76.

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