Ainda surpreende o que muitos estão fazendo – ou pelo menos tentando fazer – com o Brasil. “Economistas” regiamente remunerados pelos “donos do Brasil”, que têm a seu serviço grande parte dos políticos mais influentes, além de muitos do chamado “baixo clero”, massacram a dita “opinião pública”, diariamente, com “informações” que dão conta de “desastre econômico” iminente. Eles proclamam, há um bom tempo, que a inflação está fora de controle (mesmo sendo, em média, menor do que em todo o governo fhc e no governo Lula); que os juros devem subir (e estão conseguindo, para gáudio dos rentistas que detém a maior parte da dívida pública brasileira, os quais a cada décimo percentual enchem suas contas de dinheiro dos nossos impostos); que o desemprego está em alta (mesmo sendo o menor da história e com as empresas buscando contratar funcionários); que precisamos entrar em recessão porque o consumo está elevado, enfim falam coisas que vão de encontro com a realidade, ou seja, não têm fundamento fático. Mas, a proclamada “liberdade de expressão” prevista na Constituição Cidadã (aquela colcha de retalhos, o monstrengo inventado em 1988) lhes dá o direito de dizer o que bem entendem, mesmo que isso prejudique toda a Nação. Mentiras ditas sistematicamente acabam sendo acatadas como verdades. Ainda mais se elas vêm da chamada “grande imprensa” e acompanhadas por pessoas que não se dão ao trabalho de CONFERIR as “informações”, mesmo que tenhamos muitas formas de fazer isso atualmente. Já, por outro lado, quando alguém que não está “nas graças” da grande imprensa diz, denuncia ou fatos acontecem, essa mesma imprensa (que não passa de lixo da desinformação ou da informação conduzida) sequer menciona. É o caso do escândalo do metrô de São Paulo, onde os envolvidos (com denúncias e provas contundentes) têm suas façanhas ignoradas por essa imprensa. Pior ainda, a omissão criminosa dessa mesma lixo de imprensa permite que crimes tão ou mais inacreditáveis que o mensalão dos petralhas PRESCREVA, como é o caso que envolve Walfrido Mares Guia, eleito vice-governador de Minas Gerais na chapa de Eduardo Azeredo (PSDB) e depois ministro do turismo do governo Lula, denunciado no “mensalão tucano mineiro”, cuja Ação Penal aguarda, pacientemente, nas gavetas do Supremo Tribunal Federal para ser julgada. Realmente, vivemos num país de moral, ética e honestidade seletiva, onde alguns podem tudo e são “protegidos” pela opinião publicada, podendo roubar à vontade, enquanto outros são – mesmo depois de condenados e presos – alvos de um verdadeiro massacre midiático. Afinal, que País é este?