A Fundação Proamb sabe que o conhecimento é transformador. E, por isso mesmo, aposta na sua difusão como um dos aspectos capazes de conscientizar empresas e pessoas para modificar realidades.

A fim de oportunizar acesso universal para que as organizações aumentem a eficiência no uso de matérias-primas, gerando menos impacto ambiental, a Proamb promove um workshop gratuito, no próximo dia 18, no Dall’Onder Grande Hotel, às 8h. O treinamento “A P+L como Estratégia para Melhoria do Desempenho Ambiental das Organizações” mostrará táticas de utilização da variável ambiental em todos os setores da empresa, relacionando-as a ganhos econômicos e mais competitividade.

A sigla P+L, ou Produção mais Limpa, explica o ministrante do workshop, Felipe Saviczki, significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos de uma organização. “O objetivo é aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo”, diz o engenheiro ambiental.

Para ele, um desempenho ambiental correto é aquele que estabelece metas e consegue aferir os impactos relacionados às atividades da empresa. Antes disso, no entanto, é preciso perceber a necessidade de melhoria neste aspecto, já que os benefícios são inúmeros. “É papel da empresa minimizar os impactos ambientais de suas atividades. Isso traz aumento da competitividade, melhora a imagem da empresa, diminui os riscos de penalidades, auxilia no cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e, associado à produção mais limpa, diminui os custos de produção e aumenta os ganhos econômicos”, exemplifica Saviczki.

Para se chegar a tal patamar, no entanto, é necessário, antes, enxergar a gestão ambiental como um investimento que oportunizará aumento da competitividade – e não um custo adicional. Efetivar isso num plano de atuação é o próximo passo para começar a tirar proveito dessa minimização do impacto ambiental. “É preciso estabelecer uma sistemática de avaliação do consumo de matérias-primas e insumos, assim como da geração de resíduos, efluentes e emissões, incluindo os custos associados a cada um deles, e estabelecendo indicadores de performance que permitam medir seu desempenho”, orienta o engenheiro.

Mas o sucesso dessa operação não depende, exclusivamente, de cuidados na linha de produção. É necessário o comprometimento de todos os setores da empresa, da compra de matéria-prima ao pós-venda, para se obter uma produção mais limpa. “Todos devem estar alinhados e envolvidos na busca da prevenção dos impactos ambientais, pois são agentes da transformação”, diz Saviczki.

Resíduos

O engenheiro ambiental Felipe Saviczki também ministra dois cursos sobre resíduos sólidos industriais nesta semana, em Bento Gonçalves. No dia 16, abordará o Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais e, no dia 17, ensinará a Elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais. Ambos os cursos acontecem no Dall”Onder Grande Hotel, entre 8h e 17h30min.

Fonte e foto: Exata Comunicação