A investigação do latrocínio que vitimou Armindo Peruchini, 55 anos, no dia 2 de fevereiro deste ano, no município de Boa Vista do Sul resultou na prisão de cinco homens. O resultado da operação denominada Fogo Amigo, encerrada no dia 25 de maio, foi apresentado na tarde de ontem, pelo delegado Clóvis Rodrigues de Souza, da Delegacia da Polícia Civil em Garibaldi. O trabalho foi desenvolvido pelos policiais civis de Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa e Farroupilha.

De acordo com Souza, durante entrevista coletiva, além das prisões foram apreendidos um revólver calibre .38 apreendido (não é a arma do crime), 34 pedras de crack e quatro petecas de cocaína apreendidas, além do automóvel utilizado no crime. “O carro utilizado na ação era o grande mistério, pois se acreditava que ele havia sido desmanchado, porém foi encontrado no interior de Carlos Barbosa, de posse de pessoas que não possuem relação com o latrocínio”, comenta o delegado. Durante as investigações, ainda foi capturado um foragido da Justiça, que possuía em sua ficha criminal três homicídios. Os presos pelo crime em Boa Vista do Sul são: Misael Alexandre Faustino Alves, morador de Bento Gonçalves; Jeison Fernando da Silva, de Caxias do Sul; Bruno Silveira da Silva, de Caxias; Adriano Cardoso e David William da Silva, de Farroupilha.

A investigação

A investigação partiu dos pontos em que o grupo cometeu erros. O delegado ressalta que foi fundamental o trabalho desenvolvido pelo Instituto Geral de Polícia (IGP) para a elucidação do crime. Na época, do latrocínio, a Delegacia de Polícia de Garibaldi estava sob a responsabilidade do delegado Leônidas Costa Reis, de Carlos Barbosa que, juntamente com o sua equipe, esteve na data do crime, na residência localizada na Linha São José no interior do município de Boa Vista do Sul, onde ocorreu o assalto que resultou na morte de uma pessoa por disparos de arma de fogo. Na ação, os criminosos levaram uma camionete Fiat Strada, localizada incendiada posteriormente em São Miguel, em Garibaldi. “Na perícia preliminar foi constatado na residência que cômodos distintos havia resquícios de sangue humano, possivelmente de um dos autores do fato”, pondera o delegado Clóvis Souza.

Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário desta quarta-feira, 8 de junho.