O principal motivo para o inverno ser a melhor época para fazer tratamentos faciais é a baixa incidência solar. Alguns tratamentos estéticos removem a camada superficial da pele deixando-a vulnerável e sensível. Essa fragilidade, exposta ao sol, é suficiente para anular o tratamento ou provocar complicações mais graves.
O uso imediato de filtro solar após o procedimento, ou mesmo horas depois, pode deixar a pele sensível, irritada e até ardendo. O ideal é se esquivar da exposição solar pelo menos o tempo indicado pelo médico. Uma ressalva para os procedimentos de preenchimento não se enquadram nesse perfil por não causar nenhuma microlesão superficial na pele, já que é um processo subcutâneo.
Após o período de recuperação da pele de um tratamento, o filtro solar se torna o grande aliado para proteger a derme e prolongar os resultados dos tratamentos. Quando o cliente é orientado para não tomar sol, muitas vezes ele se esquece que aquela caminhada de 15 minutos, ao meio-dia, entre o trabalho e o local do almoço, também influencia nos resultados, assim como a tela do computador e a iluminação de escritório. Essas situações podem manchar a pele e comprometer os resultados, portanto é fundamental se proteger.
Como escolher o melhor tratamento
Quando, junto ao espelho, vem aquela vontade de fazer algo para frear a ação do tempo, eliminar manchas ou turbinar a, vêm as perguntas. Qual será o método mais adequado para o meu caso? Qual a melhor maneira de investir?
Nem sempre a tecnologia mais moderna é a melhor opção. Um bom exemplo é o tratamento de melasma, que responde muito bem aos métodos tradicionais como o uso de ácidos, clareadores e peelings seriados. Para envelhecimento cutâneo é preciso analisar cada caso – já que as rugas são causadas por diferentes motivos, que podem ocorrer simultaneamente, como redução de colágeno, rugas de expressão e ação solar, entre outros. Na maioria das vezes, os resultados são alcançados com uma combinação de técnicas. Tanto os tratamentos de alta tecnologia quanto os tradicionais apresentam benefícios. O mais adequado é aquele em que o paciente fica com uma aparência natural e mais saudável. Para isso, o médico deve sugerir os procedimentos compatíveis com as necessidades e idade da pessoa. Em outras palavras, nada pode ser decidido sem antes consultar um dermatologista.
Depois da consulta, fica mais fácil fazer a escolha certa. Em alguns casos, um procedimento que trata um determinado problema pode agregar outros benefícios ao tratamento.
O dermatologista tem papel fundamental para analisar e definir o que é mais eficaz em cada caso e fazer um planejamento racional de tudo o que deve ser feito, inclusive em relação ao custo-benefício, dadas as muitas possibilidades disponíveis.
Fonte: mulher.uol.com.br
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