Desde a terça-feira, 2 de janeiro, os planos de saúde passam a ser obrigados a cobrir 18 novos procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Mais de 65 milhões de usuários de planos médicos e odontológicos vão ser beneficiados.

Ao todo, os planos de saúde vão ter de incluir na lista de cobertura obrigatória 18 novos procedimentos, entre exames, terapias e cirurgias em várias especialidades, principalmente a oncologia.

Entraram na lista medicamentos orais para o tratamento de seis tipos de câncer: pulmão, melanoma, próstata, mielofibrose, leucemia e tumores neuroendócrinos. Pacientes com este último tipo agora têm direito ao exame chamado de PET-CT, um mapeamento do corpo para descobrir se a doença se espalhou.

A lista é atualizada a cada dois anos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Além dos procedimentos para o câncer, pela primeira vez, os convênios de saúde vão ser obrigados a fornecer um remédio para o tratamento da esclerose múltipla.

Esse tipo de medicamento ajuda a melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença, que afeta principalmente os músculos dos pacientes e não tem cura.

Todos os clientes de planos de saúde que têm contratos desde de 1999 têm direito à cobertura prevista na nova lista. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, as operadoras que não cumprirem a regra estão sujeitas a multa de R$ 80 mil, a cada recusa de atendimento.

Veja aqui a lista completa dos procedimentos.