Museus são casas da memória. Todas as culturas possuem um histórico que é representado por meio de peças, objetos, fotografias, documentos, exposições, entre outros artefatos, que reflete as origens e evoluções que constituem suas existências no tempo e no espaço histórico. Dessa forma, é preciso ter um roteiro que possibilite dar uma continuidade das ações e atividades que fixe as características e particularidades dos povos, num permanente diálogo entre passado, presente e futuro.

É por isso que toda instituição museológica precisa elaborar um documento que contenha um diagnóstico que compreenda um plano de trabalho. Conforme a Lei 11.904 de 14 de janeiro de 2009, Seção III, Art. 45, “O Plano Museológico é compreendido como ferramenta básica de planejamento estratégico, de sentido global e integrador, indispensável para a identificação da vocação da instituição museológica para a definição, o ordenamento e a priorização dos objetivos e das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento, bem como fundamenta a criação ou a fusão de museus, constituindo instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para a atuação dos museus na sociedade”.

Assim, a Fundação Casa das Artes por meio do Museu do Imigrante vem divulgar o Plano Museológico 2017-2022 que estabelece a missão, metas e objetivos para o período mencionado. O documento traz um diagnóstico global sobre o Museu do Imigrante que foi dividido em seções como Estrutura Organizacional e Administrativa, Gestão de Acervos, Exposições, Educativo, Arquitetônico-Urbanístico, Segurança, Financiamento e Fomento, Comunicação, Socioambiental, Acessibilidade, Programas e Projetos e Anexos.

De acordo com o secretário da Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, “o Plano Museológico vai implementar uma série de estratégias que irá estruturar, organizar e operacionalizar o Museu do Imigrante, ordenando e priorizando ações adequadas à sua identidade. Assim, vamos construir uma realidade museológica junto com a comunidade de forma transparente, como visa a publicação do documento”.

Atualmente trabalhando na instituição, a museóloga Deise Formolo destaca que “’a elaboração do Plano Museológico permitiu (re)conhecer as potencialidades e desafios do Museu do Imigrante objetivando criar horizontes pertinentes as demandas da instituição, trata-se de um importante instrumento de gestão que orientará as nossas atividades nesses próximo anos”.

Acesse o Plano Museológico por meio deste link:

http://www.bentogoncalves.rs.gov.br/doe/Plano_Museolgico_Museu_do_Imigrante_de_Bento_Gonalves_2017_2022.pdf