De acordo com a resolução nº 254 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os motoristas devem obedecer uma série de regras quanto ao índice de transmissão luminosa que passa pelos vidros dos automóveis (conforme o gráfico abaixo). No entanto, a utilização de películas automotivas fora do padrão determinado pelo órgão é comum, seja por questões estéticas ou mesmo de segurança alegada por muitos condutores.

O proprietário da empresa Sucofilm, Giovani Tomazi, que trabalha com instalação de películas automotivas há nove anos, afirma que avisa os condutores sobre as normas de regulamentação, mas que mesmo assim, optam por instalar películas mais escuras.

A empresa de Tomazi realiza cerca de 50 instalações por mês e, de acordo com ele, quase que a totalidade está acima do permitido. “O que acontece, também, é de o pessoal instalar acima nas portas, e deixar só o dianteiro dentro da norma, que é o que mais chama a atenção”, relata.

De acordo com ele, não há porque as pessoas procurarem a instalação de películas dentro das normas, porque a grande maioria dos carros já vêm de fábrica com essa configuração. Os dois tipos de películas mais comuns são a G5 e a G20. Respectivamente, permitem a passagem de 5 e 20% da luminosidade. Enquanto a G20 é mais discreta, a G5 permite facilmente a identificação do uso da película, e também pode atrapalhar a visibilidade dos condutores a noite.

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