O número de pedidos de aposentadoria de professores vinculados à 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) se manteve estável nos últimos três anos. É o que aponta relatório divulgado pelo órgão. Enquanto em 2015, 136 profissionais fizeram a solicitação, em 2016 o número caiu para 115 e 2017 chegaram aos 127. De acordo com o setor de Recursos Humanos da coordenadoria é de que essa tendência se mantenha ao longo de 2018. Conforme a CRE, as maiores dificuldades para suprimento de vagas dos professores estão voltadas para as áreas de artes, inglês, espanhol, química e física. Expectativa é de que o ano letivo inicie dentro da normalidade.

Conforme Sueli Paese De Toni, diretora do setor de Recursos Humanos da 16ª CRE, os pedidos de aposentadoria se juntam a outras solicitações de afastamentos, tais como, exonerações e dispensas de contratos, bem como as necessidades decorrentes de afastamentos temporários como, licenças maternidade e saúde. Para amenizar o problema, Sueli aponta que profissionais estão tendo suas cargas ampliadas para suprir a demanda. Em casos onde não há possibilidade para aumento na carga, o Estado recorre a contratações por tempo determinado. “Não sendo possível atender a toda a demanda, há então, a admissão de contratos novos inscritos no cadastro para contratações temporárias”, explica.

De acordo com Sueli, mesmo com os pedidos, o quadro de profissionais para o início do ano letivo não deverá ser afetado e as ausências, caso existam, deverão ser supridas com a contratação temporária. Segundo a diretora de Recursos Humanos, além dos professores, a falta de serventes e merendeiras nos municípios de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi e Serafina Corrêa, são algumas das situações que podem afetar o andamento das atividades nas escolas. Sueli destaca ainda, que as áreas de artes, inglês, espanhol, química e física são as que possuem menor número de inscritos para contratação temporária.