Prefeito em final de mandato revelou que vai descansar e se dedicar à família. No Sistema S de Comunicação, Guilherme Pasin revelou que alimenta planos políticos para o futuro

Ser recebido com café morno – brincadeira dirigida a governantes em final de mandato – não incomoda o prefeito Guilherme Pasin, que encerra sua gestão no próximo dia 31 de dezembro. Dizendo que necessita de um tempo para se dedicar à família já que seus dois filhos nasceram durante a sua investidura na função de governante municipal, afirmou também que precisa descansar e cuidar de negócios pessoais. Em entrevista na Rádio Rainha (90.9 FM), do Sistema S de Comunicação, ao lado do prefeito eleito Diogo Segabinazzi Siqueira, Pasin destaca que “o primeiro momento (após entregar o cargo) é para descansar um pouco, reenergizar e reorganizar a minha vida particular”.

Sem revelar exatamente quais são seus planos em relação à vida política, Pasin “deixou no ar” que existem, sim, pretensões, mas que o futuro ainda é uma incógnita já que depende de uma série de circunstâncias. “Obviamente que vou continuar fazendo política, claro, porque quem quer o bem de uma sociedade, não quer o bem só por um tempo determinado. O fim do mandato não é o fim da vida política, e eu discordo de quem pensa assim”, acentuou.

A aposta

Sobre a definição de Diogo Siqueira como candidato à sua sucessão, Guilherme Pasin revelou que se tratou de uma construção que se deu ao longo do tempo. “Ninguém é candidato de si mesmo, e quando se monta uma equipe o fazemos pensando que todos precisam estar prontos para o chamado. E esse chamado não é de uma pessoa só, de duas, ou de um partido, é da coletividade. A liderança do Diogo em Bento se deu a partir do momento em que esteve ao nosso lado nos momentos mais difíceis que enfrentamos. Por exemplo, na greve dos caminhoneiros, quando a cidade foi ameaçada pelo desabastecimento, inclusive de água, e depois na crise de saúde da pandemia (da Covid-19)”, falou.

Pasin elogiou a postura do seu sucessor lembrando que “quando muitos da sociedade se esconderam do problema, não por maldade mas por não saberem lidar com a situação, ele esteve ao meu lado, juntamente com outras pessoas é claro, não só como secretário da Saúde, mas como um bom amigo e principalmente como um líder. Em momento algum ele se esquivou dos problemas que apareciam em nossa cidade, na área da saúde ou em qualquer outra”, elogiou Pasin. “Isso demonstra luz própria e fez com que a nossa convicção, e do grupo, em torno do nome do Diogo, fosse aparecendo e crescendo. Em meio a outros nomes que tínhamos, fomos entendendo que o melhor caminho era o da priorização em torno dele, juntamente com o Amarildo (Lucatelli, eleito vice) e isso acabou no êxito que tivemos neste processo eleitoral”, concluiu.