O presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul (Fetransul), Paulo Caleffi, analisa o ano de 2017. Ele diz que a entidade atingiu seus objetivos no decorrer do último ano e projeta um 2018 com melhorias para o setor.

Ele disse que no ano que passou, junto com as demais federações de transporte de pessoas e cargas, foi formado um coeso grupo que visa os interesses do Estado Gaúcho e que isto implica na formulação de uma pauta única que focará objetivos comuns. “Isto deveria acontecer com todas as federações (indústria, comércio, agricultura), pois juntos teríamos melhor e total conhecimento econômico e social, além de uma representatividade de todo o sistema produtivo. As divergências seriam até melhor resolvidas”, analisa.

O ano de 2017 foi de estagnação econômica em todos os setores, mas a previsão é de que haja melhorias no novo ano. “Somos filhos da crise e com ela aprendemos a conviver. Superamos as dificuldades e saímos fortalecidos. Já sentimos melhoras no setor de transportes de cargas, que é um termômetro da economia, e os sobreviventes de 2017 estão preparados para o ano vindouro”, destaca.

Para que a economia não descarrilhe, é necessário um planejamento político adequado. “A locomotiva do governo esteja com potência e pilotada por um bom maquinista. Confiança política é fundamental para que os investidores continuem gerando empregos”, avalia.

Para 2018, as promoções, como feiras e congressos, serão compartilhadas com as demais federações de transporte. Os meios de comunicação atingirão todos os sindicados das federações para que o conhecimento seja compartilhado. “Os necessários investimentos em infraestrutura serão comunicados para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), para que sejam levados aos governantes e saibam do que nosso Estado Gaúcho precisa. Trabalharemos muito mais e até com menos saberemos fazer melhor. Isto se aprende com a crise”, frisa.

Um destaque positivo na avaliação do dirigente é que a diversificação da atividade econômica de Bento Gonçalves provou que o trabalho supera a crise. “No conjunto somos uma economia sólida e que conseguiu sobreviver ao pior momento econômico do Brasil. Conseguimos manter o índice de desemprego muito menor do que a maior parte dos municípios brasileiros. Mantivemos todos os eventos e o setor moveleiro demonstra sua crença na cidade com a construção em andamento de três novos hotéis. Tem tudo para Bento dar certo em 2018”, projeta.