Quem precisa utilizar um telefone público, os chamados orelhões, muitas vezes não encontra uma unidade em funcionamento. As pessoas chegam a passar e nem muito perceber a sua existência, principalmente com a popularização dos telefones móveis, os celulares. Porém, ainda são muito úteis para a comunicação entre as pessoas, como no caso da tempestade que atingiu Porto Alegre, em janeiro, quando as pessoas ficaram sem celular e telefone fixo.

O morador do bairro Humaitá, Pedro Paludo, 59 anos, comenta que aos poucos a operadora está eliminando os pontos de telefone. Ele relata que em frente a sua residência, o aparelho estragou e em seguida foi retirado.

Em alguns locais, chegam a ter vários orelhões, porém são raros aqueles que estão em operação. “É difícil encontrar um em funcionamento. Eles não só utilizados por pessoas carentes, mas pela população em geral”, aponta.

O cidadão revela que utiliza muito. De acordo com ele, tem as ligações gratuitas para os órgãos por meio do 0800 que não são aceitas se forem realizadas por aparelhos celulares. As solicitações para o conserto são feitas, mas não são atendidas. “Escuto muita gente reclamar e que fazia uso”, ressalta.

A reportagem do Semanário esteve em alguns pontos e constatou, por exemplo, que na rodoviária de Bento, das três unidades instaladas, apenas uma estava em funcionamento. Muitos foram depredados e estão fora de operação. 

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