Enxugando gelo

Essa é a expressão que me veio à mente ao saber dos esforços que lideranças da região estão fazendo para tentar convencer o governo gaúcho a revogar o decreto que aumenta o ICMS no Estado. Ouvi do empresário César Anderle, que é vice-presidente da Federasul, que o pedido das entidades que compõem a CIC-Serra ao secretário da Casa Civil, Arthur Lemos, foi em vão. Anderle ressaltou mais uma vez que ‘aumentar a carga tributária nos produtos que compõem a cesta básica, é pedir para as famílias passarem fome’. No encontro, Lemos explanou aos empresários sobre o programa ‘Devolve ICMS’, afirmando que em Bento são mais de duas mil famílias que recebem os recursos e em 2 anos, foram distribuídos R$2 milhões no Estado, através devolução do imposto.

Onde está a mão-de-obra? – PARTE 2

Estive ontem no Sindilojas, onde a entidade realizou um encontro com lojistas para tratar sobre contratação de mão-de-obra e retenção de funcionários, talvez esta a etapa mais difícil. Entre os tópicos apresentados por Lea Rodrigues Frare, dicas importantes desde como montar o anúncio de emprego até a importância de expor ao candidato os benefícios que a loja oferece.

Pois chamou-me a atenção a parte da retenção, e aí alguns relatos dos lojistas mostraram o problema que eles enfrentam dentro da própria categoria, em que alguns assediam funcionários de outros. Creio que aí cabe ao lojista, trabalhar da forma mais transparente possível com seu público interno, de modo a tratar todos os colaboradores da mesma maneira, mantendo o grupo unido, coeso e longa daquele clima tóxico, que muitas vezes existe nas empresas em geral. Ao fim, através de um QRCode, o público pôde interagir, expondo palavras que devam ser destacadas no dia-a-dia em suas lojas. Predominaram nas palavras-chave: ‘empatia, humanização, comunicação, capacitação’, entre outras.

Descer o morro da Vó Salvelina, não mais!

Pois essa semana, o governo gaúcho sancionou projeto do deputado Pasin, que prevê a instalação de rampas de escape em rodovias gaúchas. Conforme o texto, ‘a partir de estudos prévios sobre números de acidentes em determinadas regiões do estado, poderão ser instaladas as áreas para desaceleração dos veículos — principalmente caminhões — em grandes declives’. Entre os trechos citados como exemplo para a instalação, estão a descida da linha Alcântara, na ERS-431 em Bento Gonçalves e a “Curva da Morte”, na ERS-129, em Muçum. Nos últimos 10 anos, as duas rodovias registraram 339 ocorrências, 22 delas fatais.

Importante aqui seria, também, os caminhoneiros que passam pela primeira vez por locais como estes, buscar informações mais precisas, visto que os ‘app’ de localização muitas vezes mostram apenas os trechos mais curtos. O primeiro passo foi dado, evitando que vidas sejam ceifadas. As famílias e comunidades agradecem!