Agora é moda!

Impeachment!!! Impeachment!!! O Brasil virou a “casa da mãe joana”. Começou com Fernando Collor, por causa de uma caminhonete Elba e uma reforma na Casa da Dinda (particular dele, reformada com sobras de campanha política, quando as doações eram normais) e, agora, virou hábito. Dilma foi cassada por “pedaladas fiscais” que, dias depois, o “nobre” Congresso Nacional “legalizou” e agora, com Bolsonaro, viraram “drible” (não sei se é para rir ou chorar). Será que Janaína Paschoal, Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo já estão elaborando o processo?

E aí?

Aí vereadores autoatribuiram-se o direito de cassar prefeitos eleitos pelo povo, sem CONSULTAR esse povo. Agora os “nobres” vereadores de Montenegro querem cassar o prefeito, enquanto em Caxias, que haviam cassado o prefeito, há pedido de impeachment do vereador eleito por eles (O povo? Ora, o povo é apenas um “detalhe” insignificante para os “senhores do raio e do trovão”.

Que venham os pedágios!

Sensacional! O prefeito de Porto Alegre deu uma excelente ideia para todos os municípios do Estado. Ele pretende enfiar um pedágio de R$ 4,70 por dia nos motoristas que entrarem com veículos que não tenham placas da capital. Mas, não é maravilhosa essa ideia? Os prefeitos de todos os municípios do Estado poderiam fazer uma lei para cobrar pedágio do mesmo valor dos veículos emplacados em outros municípios. Não seria uma boa fonte de renda para todos? Pois é, seria cômico se não fosse trágico.

Devemos esperar?

Pois é, estou em dúvida se nós, população, devemos esperar para ver se eles terão coragem para nos enfiar goela abaixo um ridículo pedágio na RS-446 (míseros 14 km) ou pedir aos prefeitos e vereadores da região para que intercedam, evitando essa monstruosidade. O prefeito Pasin é presidente da AMESNE e, portanto, pode coordenar uma mobilização regional para demover o governo Leite e a Assembleia Legislativa dessa ideia absurda. Mas, creio que é melhor ficarmos vigilantes e cobrarmos ações.

Zerar impostos?

A última (ou penúltima…ou antepenúltima…) do Bolsonaro foi um desafio aos governadores. Ele disse: “- Se os governadores zerarem o ICMS eu zero os impostos federais”. Claro que ele desconhece a legislação brasileira, única explicação para um disparate desses. O que ele deveria defender era PERCENTUAL ÚNICO do ICMS em todos os Estados. Por exemplo, no RS, o ICMS é de 42,85% e em Santa Catarina, 33,33%, lembrando que aqui, no RS, os 42,85% incidem sobre o valor que o governo determina, não sobre o preço na bomba. Os Estados não têm as mínimas possibilidades de zerar esse imposto. Que alguém avise o Bolsonaro.

Que zere os federais!

Quando surgiu a maior crise mundial da história da humanidade (essa sim, verdadeira), a ex-presidente Dilma (antes de sofrer o golpe – e quem disse isso foi Michel Temer, não eu), com o objetivo de controlar a inflação que ameaçava o Brasil, ZEROU os impostos federais sobre os combustíveis (no que não foi seguida pelos governos estaduais) e desonerou a folha de pagamento de mais de 150 setores da economia. O resultado foi o rombo nas contas públicas, obrigando a retomada dos impostos dos combustíveis e das folhas de pagamento. Para zerar impostos, portanto, Bolsonaro não precisa da aprovação do Congresso, basta baixar um decreto. Como se constata, “jogar para a torcida” não é bem assim. Jogar no colo dos governadores pegou mal.

Iluminação Pública

Para cumprir “tabela”, a prefeitura colocou no site um questionário sobre a iluminação pública para que os interessados possam dar seus “palpites”. Obviamente, a iluminação pública será entregue a alguma empresa privada. Como estão privatizando tudo no Brasil, inclusive boa parte da gestão da saúde, educação e segurança pública – a infraestrutura já está privatizada em grande parte com a concessão das rodovias ao pedagiamento – a pergunta que não quer calar é: AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS se resumirão a pagar salários para funcionários e terceirizados? Não é mais do que hora de se PRIVATIZAR TUDO o que é público, a começar pelas prefeituras? Eu penso que sim.

Aeroporto

Pois a politica venceu, mais uma vez. A necessidade de termos por aqui um aeroporto regional contemplou Caxias do Sul, Gramado e Canela com o aeroporto a ser construído em Vila Oliva. Será que ali ele atenderá a demanda da região, notadamente de Bento, Farroupilha, Garibaldi, Carlos Barbosa, Veranópolis? Ou será melhor os munícipes e empresários dessas cidades irem para Porto Alegre? A resposta está numa breve visualização do local no mapa.

Últimas

Primeira: Os agentes fiscais da fazenda do Estado estão trabalhando muito para acabar ou minimizar a SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS que se constata no RS;

Segunda: Ações fortes nesse sentido terão dupla validade: reduzir o déficit do Estado e tornar a concorrência empresarial MAIS LEAL. Concorrer com sonegadores é difícil, não?

Terceira: A legislação brasileira é “interessante”. Se alguém roubar uma escova de dentes no supermercado poderá ser preso. Se COBRAR do consumidor o ICMS e não recolher, era apenas “inadimplente”. Ridículo!

Quarta: Ah, sim, deixar de recolher o ICMS cobrado do consumidor poderia ser por “dificuldades financeiras” da empresa. Ora, mas o ICMS está embutido no preço, portanto não é dinheiro da venda, mas do POVO e deve ser recolhido. Cadeia se não recolher. Simples assim;

Quinta: Discutir-se se o imposto deve ser recolhido DEPOIS de cobrado do consumidor faz sentido, sim, já que pagar pelo que não se sabe se irá receber é um tanto “estranho”, não?

Sexta: Será que ainda se discutirá muito a questão do armamento? Não ficou claro, ainda, que não dá para deixar grande parte dos brasileiros se armarem? Que arma é só em casa ou na empresa e para quem provar que tem condições psicológicas para ter uma, senão cadeia ao portador?

Sétima: Para quem ainda tem dúvidas sobre o “golpe” de Temer, leiam a lei nº 13.332/16, que autorizou as “pedaladas” (depois do golpe) e que agora são chamadas, eufemisticamente, de “dribles”;

Oitava: O Esportivo tem jogo importantíssimo amanhã, às 16 h, na Montanha dos Vinhedos, contra o Caxias. Prestigie! Apoie! O Esportivo precisa de todos.