Nome mudou!

Bem, pelo menos agora não mais se lerá ou ouvirá nas redes sociais ou assemelhados que “o Bolsa Família foi inventado para comprar votos”. Não se ouvirá, também, a absurda frase “tem que ensinar a pescar, não dar o peixe de presente”. E fica claro do porquê dessas mudanças. Quem afirmava, categoricamente, tais coisinhas o fazia por motivos político-partidários. Agora, os que criaram o Bolsa Família não poderão criticar o “Auxílio Brasil”, mesmo que “vitaminado e ampliado”, dando a nítida impressão de que, sim, tais “benefícios” têm o mesmo objetivo: comprar votos ou catapultar popularidade de candidato específico. Em síntese, dá para se perceber que o que mudou foi O NOME.

Mas, é necessário?

Quem entende que o benefício é desnecessário precisa pesquisar um pouco, começando pela Constituição do Brasil. Nosso País tem o fantástico número de MAIS DE CEM MILHÕES de pobres e, quiçá, mais de VINTE MILHÕES de miseráveis que vivem muuuuittoooo abaixo da linha da pobreza. E é porque QUEREM estar nessas situações deprimentes e inaceitáveis? Obviamente, NÃO!!! A falácia do “tem que ensinar a pescar” é argumento de quem JAMAIS fez qualquer coisa para amenizar a situação de brasileiros que vivem à margem não só da sociedade, mas até da ALIMENTAÇÃO MÍNIMA tolerável ou, mesmo, procurou saber os motivos que colocam essa gente nessas situações.

Bom para todos!

Então, que cada um dos privilegiados brasileiros, que NÃO PRECISAM DO AUXÍLIO BRASIL, faça a sua parte para ajudar os seres humanos alijados da dignidade de terem um emprego que lhes possibilite COMER e HABITAR. fhc, Lula, e Bolsonaro podem até terem criado tais benefícios para “ficarem bem na foto”, mas que foi necessário, não resta a menor dúvida. E isso, inclusive, beneficiou a economia como um todo, já que os bilhões de reais originários dos cofres públicos são gastos nos estabelecimentos comerciais dos municípios, gerando mais empregos e renda, ao contrário dos BILHÕES, quiçá TRILHÕES, enviados para contas no exterior pelos “patriotas” especialistas em NÃO PAGAR IMPOSTOS. Ou seja, o auxílio, com qualquer nome, é bom para todos os brasileiros conscientes.

Cabeçudos!!

Minha mãe chamava de “cabeçudos” os que eram teimosos e não aceitavam até as mais contundentes evidências. Pois o que se vê, atualmente, são milhões de “cabeçudos” que insistem em não aceitar, mesmo diante da obviedade os fatos, o momento crítico, preocupante que vive a humanidade, em todo o planeta. Vivemos com um vírus letal entre nós. Temos meios para o combater, bastando tão somente SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DAQUELES QUE estudaram e continuam estudando o coronavírus e suas consequências mortais a que estamos expostos. Por que, então, AINDA há os recalcitrantes que insistem NÃO TOMAR AS VACINAS e obedecer aos protocolos sanitários básicos, como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social?

Será que nem agora?

Eis que na África do Sul e em mais cinco países africanos, bem como em Hong Kong e outros lugares, surgiu um NOVA VARIANTE do coronavírus. E ainda não se sabe “se e como” as atuais vacinas podem agir sobre essa variante. A variante Delta, mais contagiosa que a anterior, teve na vacina um remédio aceitável. E a nova variante poderá ser contida com as atuais vacinas? Claro que é melhor esperar que a CIÊNCIA e os estudos de especialistas nos deem as informações necessárias, ANTES que essa variante se espalhe mundo afora. Será que nem agora, com essa NOVA AMEÇA pairando sobre nós, humanos, os “cabeçudos” tomarão consciência do perigo que nos ronda?

E mais…

Será que as AGLOMERAÇÕES IRRESPONSÁVEIS NOS ESTÁDIOS continuarão? Será que o CARNAVAL será realizado? O que é preciso, afinal, para os “seresumanos” tomarem juízo? Mais milhões de mortes e sequelados? Até o Bolsonaro disse que “Se depender de mim, não haverá carnaval”,     mesmo ele sabendo dos milhões de empregos que o carnaval gera por si só, além bilhões de reais que vem com o turismo. Então fica cada vez mais claro, escancarado, que, sim, a “economia se vê depois”. Os 612 mil mortos no Brasil não poderão mais contribuir para “melhorar a economia”, mas os demais podem. Que futuro muito próximo teremos? Quem terá a coragem de criticar medidas preventivas para impedir a propagação do coronavírus e suas variantes, notadamente essa última? A conferir!

Últimas

Primeira: Na Áustria quem não se vacinar será multado e o quarto lockdown foi decretado. A Alemanha, a Holanda, a Bélgica, o Reino Unido e outros países também tomam atitudes fortes para conter o coronavírus. Será que são todos “comunistas” que não querem ver a economia ser retomada?

Segunda: Ou será que já não passou da hora de cair a ficha dos que AINDA não entenderam a gravidade da situação e que ela TRANSCENDE a fúria inconsequente da política partidária?

Terceira: Há coisas que, mesmo ILEGAIS e absurdas, persistem sem que as “autoridades competentes” tomem atitudes. Os tachões no meio das ruas são ilegais e perigosos, como os da rua General Vitorino e da rua Humaitá. Mas seguem lá, talvez para “capturar” algum condutor de veículo;

Quarta: O tempo está passando, os problemas recrudescendo e o tal de PLANO VIÁRIO continua uma incógnita. E isso vem de mais de VINTE ANOS, tendo apenas medidas paliativas, que não resolvem, introduzidas no trânsito;

Quinta: Seguem os gastos imensos para recuperar rodovias estaduais, as mesmas que sequer a sinalização horizontal recebiam. E, claro que não estão sendo “guaribadas” só para entregá-las às felizes concessionárias de pedágios, né?

Sexta: Depois de sucatearem as ferrovias brasileiras, eis que, AGORA, querem reconstruí-las. Quem assiste ao programa “O BRASIL VISTO DE CIMA” constata o crime de “lesa pátria” cometido com a “privataria” das ferrovias brasileiras;

Sétima: Será que o governo do Estado terá a coragem de AUMENTAR brutalmente o IPVA e a Assembleia Legislativa assistirá sem fazer nada? Vamos esperar para ver?

Oitava: Vem aí o “FREE-FLOW”, cuja ideia é cobrar pedágio de uma maneira igualitária todos que utilizam o sistema, de acordo com a quantidade de quilômetros que foram rodados. O sistema tem origem na Lei 14.157/21 que autoriza tal cobrança. Voltarei ao assunto; 

Nona: O “impostômetro” registrava ontem 2,3 TRILHÕES arrecadados pelos governos e o “SONEGÔMETRO” chegava a 570 BILHÕES de reais, ou seja, empresas sonegam 25% dos impostos que cobram dos consumidores;

Décima: Não sei qual foi o resultado do jogo Grêmio x Bahia de ontem. Mas, sei, como a maioria dos gremistas, que o ano de 2021 é para ser esquecido. Nada justificará o que nós, gremistas, passamos.