Reformas? Por quê?

As pessoas que se preocupam um mínimo consigo mesmas sabem que estão sendo maquiaveladas duas reformas tributárias, a do Estado do Rio Grande do Sul e do Governo Federal. Claro que essas reformas já deveriam ter sido feitas ANTES de 1985 e se isso tivesse acontecido, juntamente com um ampla, geral e irrestrita REFORMA ADMINISTRATIVA nos âmbitos municipais, estaduais e federal, hoje não seriam tão vitais para a sobrevivência do Brasil, até mesmo como Nação. Esse é um dos motivos para a imperiosa necessidade das reformas.

Preparem seus corações…

…e nossos bolsos. Sim, porque não esperemos REDUÇÃO na carga tributária sem que, ANTES, seja feita uma imensa reforma administrativa, pois até as geleiras que estão sendo liquidificadas no Polo Ártico e no Antártico sabem que as máquinas administrativas dos três poderes já não tem mais suporte tributário para sustentar esses imensos paquidermes, iniciados nos governos militares e que cresceram desmesuradamente no período pós-ditadura militar e recrudescida depois das “permissividades” da Constituição absurda de 1988.

O que já anunciaram

Para as micros e pequenas empresas o governo do Estado promete acabar com o famigerado e absolutamente inconstitucional IMPOSTO DE FRONTEIRA, enfiado goela abaixo pela ex-governadora Yeda Crusius, em 2007, há absurdos 13 anos e, até agora, o Supremo Tribunal Federal não concluiu a votação da inconstitucionalidade, porque o ilustre ministro Gilmar Mendes pediu “vistas” e não concluiu desde novembro de 2018. Mas, o que virá para “compensar” os 400 milhões de reais que esse “impostinho” sem-vergonha dá de graça aos cofres do Estado? E ainda não se sabe ao certo o que virá da mente ultraliberal de Paulo Guedes no âmbito federal.

Promessas?

Será que ainda existem ingênuos ao ponto de acreditarem em promessas de políticos? O Jair Messias prometeu na campanha e reiterou várias vezes que “não haverá aumentos e novos impostos no meu governo”. Bem, o seu guru de “carta-branca”, Paulinho Guedes já está falando, desde 1º de janeiro de 2019, em criar um “imposto sobre movimentações financeiras” junto aos banco – pagos pelos clientes, obviamente -, mas jura por todos os juros que “não é igual a extinta CPMF”, criada por fhc e abominada por todos os brasileiros, sem exceção. Ele está “fatiando” em quatro etapas a tal de “Reforma Tributária” federal e nesta primeira “fatia” não está previsto o NOVO IMPOSTO com o qual está sonhando. Promessas do Jair? Ele está na política há 30 anos… Novos impostos? É melhor JÁ IR se acostumando…

As “Quinas” da vida!

Impressionante no que foi transformado um assunto de extrema importância como o que trata de medicamentos. Algo que deveria ser de estrita competência médico-cientifica foi politizado na forma mais rasteira e inconsequente possível. Hidroxicloroquina, Cloroquina, “qualquerquina”, ivermectina (que é indicado para sarna, piolho e parasitas intestinais), etc., passaram a ser defendidos, com unhas e dentes – inclusive com citações “com absoluta certeza” de pessoas (não nominadas, claro) que teriam sido “curadas” por esses medicamentos – nas redes sociais. A ANVISA se viu forçada a determinar a exigência de receita médica, em duas vias, com retenção, para a venda nas farmácias.

Voltaremos ao “normal”?

Essa pergunta é a que mais está sendo feita no Brasil, atualmente. E, certamente, é o que os brasileiros de bom senso esperam, notadamente no que diz respeito a medicamentos. As “quinas” da vida e vermífugos devem, sim, ser receitadas por médicos e esse é, também, o entendimento do Conselho Federal de Farmácia. Nada existe de médico-cientifico que ateste a eficácia desses medicamentos no combate ao coronavírus. Mas, se o paciente, devidamente “orientado” pelas redes sociais, exigir do médico para que lhe receite essas drogas, ou, mesmo por iniciativa do próprio médico, há que ser assinado o “TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO”. Seria ótimo se todos, ANTES de “sugerirem” ou “defenderem” o uso de drogas nas redes sociais se informasse sobre tudo a respeito.  

Últimas

Primeira: No ano passado, o ministério da educação publicou edital para adquirir 30.030 notebooks. Desses, 30 mil seriam destinados a uma escola que tem 250 alunos. O Custo para os brasileiros pagadores de impostos seria de 1,3 milhão. O Edital foi cancelado, mas não informaram QUEM foi o autor dele. Interessante!

Segunda: A Casa Civil da presidência da república deu o aval para a contratação, como “cargo de confiança”, pela agência da ANS do Rio de Janeiro, da filha do ministro, com salário “módico” de R$ 13.074,00. A repercussão negativa fez com que a filha desistisse do cargo;

Terceira: A cada dia os brasileiros são atingidos, na pleura, por uma notícia escabrosa. Agora ficamos sabendo que, quando morre um deputado, a família recebe R$ 2.250,00 descontados de cada um dos 512 deputados, totalizando apreciáveis R$ 1.152.000,00. É o “seguro de vida” pago por nós todos. Que bom, né?

Quarta: Aguardemos um novo imposto, uma CPMF disfarçada pelo nome de ITF – Imposto sobre Transações Financeiras –, de 0,2 a 0,4%. Claro que o presidente continuará negando, mas é bom já ir se acostumando, né?

Quinta: E o argumento do “gran guru” Guedes é notável: é para “poder desonerar a folha de pagamento de 17 setores da economia”. Putz! A ex-presidente Dilma Rousseff desonerou 156 setores e foi defenestrada por “pedaladas fiscais”. O que mudou, afinal?

Sexta: Desde 1996 a coluna fala sobre “irregularidades”, tipo “Rouboanel”, “trensalão”, “merendão”, inclusive sobre o BANESTADO. O que é muito estranho é porque, depois de mais de 20 anos, isso é denunciado pelo MP;

Sétima: Tivemos um grenal esta semana. Futebol do estado voltando ao “normal”. Hoje, às 19 h, tem Esportivo X Inter na Montanha dos Vinhedos. Esportivo é vice-líder do grupo B. A SporTV transmite;

Oitava: E parabéns a agricultores e motoristas, a quem devemos o progresso da Nação, pelo seu dia, hoje, 25 de julho.