Parem o Brasil!

Se pararem, quantos descerão? Eis a questão! Certamente, uma expressiva maioria da população que participa e “opina abalizadamente”, não irá descer, não abrindo mão do seu “inalienável direito de expressão” – seja ela qual for – embasada em fatos ou em FAKES (que a maioria “adora” repassar, quando for do seu “interésse” político-partidário, sem checar a veracidade), fazendo das redes sociais um verdadeiro esgoto fétido. Aquilo que foi criado para democratizar totalmente as informações está sendo usado por inconsequentes para destilar sua intolerância, agressividade, recalques e frustrações existenciais. Há que se lamentar que a ciência ainda não tenha inventado o “flagrômetro”, que teria imensa utilidade no combate ao fanatismo político-partidário que assola o Brasil.

A saúde é tripartite!

Por mais claro que a Constituição defina a participação dos entes federados na saúde pública brasileira, ainda há muita gente que, por absoluto desconhecimento – e não há distinção entre “letrados e os “pouco alfabetizados” no quesito “conhecimento da saúde” – tece comentários absurdos sobre decisões do Supremo Tribunal Federal. E seria muito fácil acessar a Constituição pela internet – raros a possuem em casa, com as Emendas – para só então dar a sua “abalizada” opinião sobre o assunto. União, estados e municípios, bem como a população, têm responsabilidades sobre a gestão da saúde. E isso está definido na Constituição Federal, em seus artigos 196, 197 e 198. O governo federal, os estaduais e municipais não fazem favor algum ao investir o dinheiro dos nossos impostos na saúde. É OBRIGAÇÃO de todos!

A divisão na imprensa

No Brasil onde o maniqueísmo, na sua pior definição, impera, existem tipos de imprensa: a “chapa-branca”, que é aquela que é a favor dos que estão no poder e a “imprensalixo”, que é a que divulga as desfaçatezes, irregularidades, desmandos e tudo o mais que reside no poder. No tempo dos governos petistas, eles diziam que a imprensa era “golpista” e “faltava com a verdade”. Agora, em pleno domínio militar no poder, sob o comando da “família” (por assim dizer) Bolsonaro, a mesma imprensa, que “ousa” divulgar, comprovadamente, com fatos, imagens e sons as peripécias do governo, é chamada de “imprensalixo”. E a imprensa IMPARCIAL é detonada por ambas as facções por “ficar em cima do muro”. Não é uma “gracinha” esse Brasil de hoje?

Viva o capitalismo selvagem!

Obviamente, seja de direita ou de esquerda, toda e qualquer ditadura deve, precisa ser combatida. E o capitalismo selvagem, idem. Vivemos um momento em que esse capitalismo mostra a sua cara, com todo o mal que causa ao mundo todo. Os que detém o poder de abastecer, em todos os níveis, a população mundial, aproveitam-se da fragilidade da maioria da população ainda mais empobrecida por uma pandemia avassaladora, para se entupir de LUCROS ABUSIVOS. E não há uma só área ou setor que não se aproveite dessa situação para catapultar seus preços e, por óbvio, seus lucros. Na área da alimentação e da saúde a ganância ultrapassa qualquer limite do tolerável. Querem o quê? Uma revolta da população mundial? Um conflito de classes?

Os “vagabundos”

Muito se disse no Brasil sobre os “vagabundos” que recebiam o benefício social chamado de BOLSA FAMÍLIA. Os extremistas detonavam o governo por “dar dinheiro a quem não quer trabalhar”. Claro que diziam isso por desconhecer totalmente o que acontece ao seu redor. Aquele mísero dinheirinho que famílias pobres, miseráveis recebem, movimenta a economia, além de amenizar a fome. Os pouco mais de 20 bilhões anuais geram aumento no PIB brasileiro pelo muito que representam para a economia, que é bem menos do que os “donos do Brasil” investem no exterior ou se beneficiam com os incentivos governamentais. Só o que é SONEGADO de impostos anualmente daria para pagar VINTE E CINCO ANOS do Bolsa Família. Alguém fala sobre isso? Ou só sobre os “vagabundos”?

Alô, Daer!

Ei! Vocês estão aí? Se sim, que tal SINALIZAR a RS-446, a RS 453 e tapar as crateras da 453 e da 444? O inverno, a chuva e a neblina estão chegando para dificultar a visibilidade para quem transita por essas “estradinhas”. Que tal investir a brutal arrecadação dos pedágios da RS-122 e da RS-235 nessas rodovias? Ou o artigo 88º do Código de Trânsito Brasileiro não vale para o DAER?

Últimas

Primeira: Números covid de Bento: em 31.12.2020, 7.440 contaminados; 6.850 curados; 141 óbitos. Em 29.04.2021, 13.911 contaminados; 11.825 curados e 253 óbitos. Em 4 meses de 2021 chegamos quase ao número de contaminados de todo 2020. E os óbitos, quase dobraram. Se isso não causa preocupação, não sei o que mais poderá causar;

Segunda: O filho do homem, Eduardo Bolsonaro, manifestou preocupação com Calheiros, relator da CPI, “porque ele é pai do governador de Alagoas”. E com razão, pois como filho do presidente, ele, Eduardo, não consegue nenhum favor, né?

Terceira: A “velha política”, da qual Bolsonaro foi parte integrante como deputado por mais de duas décadas, foi abraçada por ele, através do “centrão”, a quem se submeteu totalmente. Agora as velhas figuras do MDB e da ARENA (desdobrados em várias outras siglas) retornam ao poder, como acontece desde 1964;

Quarta: Interessante! Roberto Jeferson, réu confesso e condenado no “mensalão” (do PP, MDB e PT) é presidente do PTB e implodiu o partido no Rio Grande do Sul. Ele não é atacado pelos que “combatem a corrupção”. Será que é porque aliou-se, ferrenhamente, ao Bolsonaro? Não creio!

Quinta: E a maioria dos deputados aprovou a “privataria gaúcha fase 2”. A CORSAN que, apesar de tudo, tem lucro a 20 anos, deverá ser privatizada, SEM CONSULTA popular. E o governador, na campanha eleitoral, afirmou que não faria isso;

Sexta: Bolsonaro não precisa de oposição. Ele já teve Weintraub no ministério da Educação; Araújo nas Relações Exteriores; tem Salles no Meio Ambiente e Guedes na Economia. Para que oposição, né?

Sétima: Alô, advogados! Muita gente quer saber se existe, mesmo, foro adequado para julgamento e ações ou se o STF errou anulando e transferindo para Brasília os processos contra Lula no foro de Curitiba. Errou?

Oitava: E, para quem não sabe ou não entendeu, Lula não foi inocentado. Os processos continuam e o maniqueísmo político segue junto. Os brasileiros pagam a conta, inclusive e principalmente os não bolsonaristas ou lulistas.