O QUE ESPERAR DA CAMPANHA?

Esta semana teremos o início das campanhas eleitorais para a presidência, governos estaduais e parlamentares. Ninguém tem dúvidas de que as campanhas serão de nível rasteiro, imundo, cheia de ataques pessoais. O que menos se verá serão PROPOSTAS e PLANOS DE GOVERNO nas campanhas majoritárias e aquele tradicional “festival de coisa nenhuma” nas eleições proporcionais. Porém, o que preocupa – e estou comentando isso há muito tempo – é a violência. Já tivemos casos concretos de agressões e até de assassinatos. O que veremos a partir de agora?

FESTIVAL DE FAKE NEWS

Na campanha de 2018 aconteceram milhões de fakes – quiçá BILHÕES – circulando, geradas por robôs digitais, criadas e maquiaveladas nos porões imundos da politicanalhada nacional. E o pior, sendo REPASSADAS por “inocentes úteis” (muitos nem tão “inocentes” assim, pois tinham plena noção que repassavam MENTIRAS homéricas, mas o faziam por que eram do seu “interésse” político-partidário). A irresponsabilidade e o desejo de “vencer” leva muita gente a apoiar crimes brutais contra a VERDADE, não “tando nem aí” para as consequências das MENTIRAS divulgadas e REPASSADAS sem checagem em fontes fidedignas, isentas, apartidárias. Mas, COMO a violência será combatida? A conferir!

COMPRA DE VOTOS?

Ainda há quem continue insistindo na tese da “compra de votos” pelas benesses concedidas pelos governos. O benefício do “Bolsa Família”, concedido a famílias pobres, possibilitou a milhões de pessoas que tivessem alguma coisa para comer. A Constituição Brasileira é clara quanto a esse direito, a essas ações sociais. Agora o Bolsa Família mudou de nome. Foi rebatizado como “Auxílio Brasil”, o que não tem nenhuma conotação partidária, claro. Durante o pico da pandemia da Covid, o Congresso Nacional, seguindo o que muitos países fizeram, resolveu conceder o “auxílio emergencial” de R$ 600,00, que o governo queria que fosse de R$ 400,00. Compra de votos? Claro que não, né?

AGORA TAMBÉM NÃO É!

Pois é, a Constituição veda, expressamente, a concessão de benefícios em períodos eleitorais, por motivos óbvios. Mas, considerando-se que o Governo Bolsonaro viu o Congresso aprovar a PEC 15/22, que estabeleceu o ESTADO DE EMERGÊNCIA no Brasil, a concessão do aumento do benefício “Auxílio Brasil”, “Vale-gás”, “Bolsa Taxista” e “Bolsa Caminhoneiro” ficou legalizada. Claro que o ESTADO DE EMERGÊNCIA possibilitou essas medidas, mas, todos sabem que o Brasil vive, mesmo, um Estado de Emergência pelo aumento o petróleo no mercado mundial.

É O LADO SOCIAL DA ECONOMIA

Não é difícil imaginar o quanto esses “auxílios” ajudarão os pobres e os que estão abaixo a linha da miséria. Serão bilhões a mais circulando na economia, notadamente no pequeno comércio, nos mercados de alimentos e milhões de pessoas podendo comprar alguma coisa para sobreviver. Para essa gente toda, o ESTADO DE EMERGÊNCIA sempre foi diário, historicamente. E, obviamente, nada a ver com “compra de votos”. As próximas pesquisas provarão isso, é o que se diz. Fiquemos com o lado social desses “auxílios”.

BODE NA SALA?

Interessante o que se constata atualmente. Estamos vendo o preço do petróleo completamente instável no mercado mundial. Os países que dependem da sua importação sentem os baques na economia, o Brasil entre eles. Mas, o preço do barril já superou os US$ 144,00 em 2008, sem que o preço dos combustíveis no Brasil disparasse, pois a política da Petrobrás era a de “custos de produção” e não a de “preços mundiais”. Foi no governo Temer que essa política foi implantada e Bolsonaro manteve. Agora, que o preço está estável, perto dos US$ 100,00, a Petrobrás reduz o preço do diesel DUAS VEZES, com Bolsonaro dizendo que “não tem nada a ver com o preço do diesel”. Será que esses preços, até agora, eram o “bode na sala” para ser retirado às vésperas de eleições?

EMPREGOS?

Sempre que se fala em “emprego”, na sequência se deve falar em micros e pequenas empresas, pelo mais elementar dos motivos: comprovadamente, são as que empregam 80% das pessoas no Brasil. Mas, as entidades ditas “representativas” delas o que fazem para defender seus interesses? Qual o empenho dessas entidades na luta contra a bitributação – e até tri – que os governantes aplicam nelas? Pouco ou nenhum. Basta se ver o que fizeram com o Imposto de Fronteira e a Substituição Tributária. Confiram!

ÚLTIMAS

Primeira: Falar que em 2008 o barril do petróleo chegou a 144 dólares e a gasolina a R$ 2,50 ao litro não diz nada. A crise econômica mundial, a maior até que a de 1.929, também não;

Segunda: Seguem as privatarias no Rio Grande do Sul. A do aeroporto de Porto Alegre não está deixando tão “alegres” assim seus usuários, notadamente para entrar no embarque e desembarque;

Terceira: As rodovias estão sendo recuperadas pelo governo do Estado – a RS-446 é exemplo emblemático -, depois de sucateadas, provavelmente para entregá-las a “felizes concessionárias” em perfeitas condições;

Quarta: Já a CORSAN, que fornece o item mais básico, vital para o ser humano, é o alvo do governo para a privataria. Não tentam “despolitizar” a administração de uma empresa com clientes CERTOS, cativos. Preferem entregá-la para o lucro da “iniciativa privada”. O povo gaúcho assistirá mais essa?

Quinta: E a RS-444, no Vale dos Vinhedos, agora sob a responsabilidade da Prefeitura de Bento Gonçalves, não está digna de ser chamada de “rodovia turística”, dada a sua precariedade. Uma operação tapa-buracos foi feita por inexperientes?

Sexta: O fato de ser muito estreita já não é o suficiente para deixar “p” da vida qualquer usuário dela? Quem transita por ela não tem motivo nenhum para gostar do que vê e sente. Já é mais do que hora da RS-444 receber a atenção devida pela Municipalidade;

Sétima: Sem dúvidas, a cidade fica melhor com a recuperação das ruas asfaltadas. Sinalização boa, vertical e horizontal. Espera-se que os quebra-molas sejam erguidos obedecendo a legislação ou, o melhor, sejam substituídos por lombadas eletrônicas;

Oitava: Mariano Lorenzo MELGAR Valdivieso foi um revolucionário peruano, poeta, artista, tradutor e soldado patriota durante a Guerra da Independência Peruana da Espanha. Em síntese, foi um herói peruano. Sempre é bom enaltecer os heróis, não?