PREÇOS ESTÃO CERTOS?

Todos foram devidamente informados pela imprensa (a mesma que agora é “imprensalixo”) que os combustíveis eram baratos demais e que a Dilma iria quebrar a Petrobrás, juntamente com as quadrilhas de ladrões que a saquearam. Depois do “golpe” (repito, foi o próprio Temer que falou em “golpe”), “jeniais” economistas brasileiros – um deles foi guindado à presidência da Petrobrás por Temer e seus aliados de ocasião – afirmaram, categoricamente, que “era preciso adotar os preços internacionais do petróleo como parâmetro para os preços dos combustíveis e do gás brasileiros”. Dito e feito! A partir daí a Petrobrás passou a se entupir de lucros, mas disseram que era porque “haviam acabado com a roubalheira” (como se isso fosse possível no Brasil). Preços certos, então?

CORRETÍSSIMO!

A partir de então, os preços de combustíveis e gás de cozinha passaram a acompanhar a “nova política”. Todos já sentiram na pele, na carne, nos ossos e no bolso o resultado disso, né? Veio a pandemia e o “mercado” desaquecido fez os preços baixarem um pouco. Bastou a economia dar “sinal de vida” e tudo voltou ao “normal” nas tarifas públicas. Se aumentou o desemprego; se os salários tiveram queda de valor; se a inflação galopou, etc., isso não “é problema da Petrobrás” e muito menos do governo, né? Então, em janeiro, deram uma paulada homérica nos preços dos combustíveis e gás. Corretíssimo! Não podemos correr o risco da Petrobrás “quebrar” e não poder mais “doar” seus ativos, né?

TUDO MUDOU!

Por mais que queiramos “deixar de lado” ou “ignorar” a política e os políticos, nossa vida depende do que eles nos impõem, seja nos municípios, estados ou na União. Então, a eleição da câmara e do senado era e é, sim, de interesse de todos nós. O presidente eleito iria “acabar com a velha política”, com o “toma-lá-dá-cá” que sempre imperou no Brasil, desde 1889. Como o presidente eleito foi deputado por décadas, se entendia que “sabia bem o que estava falando, prometendo que iria colocar um paradeiro nessa história toda”. Na história recente, mais precisamente de 1964 em diante, ficou escancarado que dois partidos, ARENA e MDB – hoje desdobrados em vários outros, mas como o mesmo DNA – deram as cartas e jogaram de mão.  E daí? Daí que o “centrão” dá as cartas, como sempre.

E DAÍ? MUDOU O QUÊ?

Quem acompanha a Coluna sabe que desde antes das eleições eu escrevi que “ninguém governaria o Brasil sem comer na mão do parlamento”, justamente porque ouvi o Bolsonaro falar em “nova política”. Logo ele, um “velho político”. E chegou a hora de nova eleição das mesas dirigentes das duas casas parlamentares. Se entrou em ação a “VELHA POLÍTICA”? Obvio-ululante, né? Houve um tempo em que se chamou a coisa de “mensalão”. Agora mudou para “emendas parlamentares” antecipadas, cargos, aparelhamento, etc. Em resumo, nada muda no Brasil, a não ser “as moscas”. E vou insistir nas minhas afirmações: são todos farinha do mesmo saco e demoraremos quinze ou mais gerações para MUDAR ISSO. Podem crer!

REFORMAS?

Pois é, há várias reformas que estão sendo esperadas e comentadas há muitas décadas. A reforma administrativa, a reforma política, a reforma tributária e por aí vai, são apontadas como “de vital importância”. Mas, as reformas que fizeram foram as que atingiram, EM CHEIO, O POVÃO brasileiro: a reforma trabalhista e a previdenciária. Na trabalhista disseram que iria “gerar milhões de empregos” e a previdenciária que seria a solução do déficit. Na verdade, foi só para impedir o povão de se aposentar. E desafio qualquer um a debater isso comigo, me provando o contrário.

QUAIS? QUANDO?

A reforma administrativa em todos os níveis, municipais, estaduais e federal, bem como a previdenciária já estão décadas atrasadas. Algo mudará agora? Duvido! D-O-V-I-D-O-D-O!!! Podem colocar Jesus Cristo na presidência e os doze apóstolos nos ministérios e todos os anjos nos parlamentos. Os responsáveis por tomar atitudes têm compromissos com a sua própria reeleição e seus “interésses”. Portanto, a REFORMA POLÍTICA é a única forma para se começar as demais reformas, inclusive a reforma tributária. Quinze gerações? Não estarei sendo otimista demais?

ÚLTIMAS

Primeira: Nesta sexta-feira, 05, em coletiva de imprensa, dirigentes da Movergs – presidida por Rogério Francio – e do Sindmóveis e MOVELSUL BRASIL – Vinicius Benini – juntamente com Euclides Rizzi, presidente da FIMMA, nas dependências do CIC/BG, fizeram importante anúncio;

Segunda: Anunciaram que as duas principais feiras do setor moveleiro no Brasil – FIMMA e MOVELSUL – estão unindo forças e terão suas próximas edições no mesmo período e integrando toda cadeia de madeira e móveis, de 14 a 17 de março de 2022, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). Alvissareira notícia, sem dúvidas;

Terceira: Reportagem do Semanário de sábado passado dá conta de que em 2012 Bento tinha 69.088 veículos registrados. Em 2020 já eram 84.658. Aumento de 22,5% de veículos circulando;

Quarta: Mas, nem esse crescimento imenso, com as MESMAS RUAS, fez com que as “autoridades competentes” de Bento tratassem de fazer um ESTUDO TÉCNICO do nosso trânsito;

Quinta: Uma que outra intervençãozinha e nada mais. O caos no trânsito crescendo todos os dias. Muitas vezes questionei isso aqui, na Coluna. Nada! Será que, agora, nosso novo prefeito, Diogo Segabinazzi Siqueira, providenciará o Estudo Técnico? Esperamos que sim!

Sexta: Bolsonaro volta a dar manchete. Disse ele, se referindo a Cloroquina: “Pode ser que lá na frente falem: a chance é zero, era um placebo. Tudo bem, paciência. Me desculpa, tchau. Pelo menos não matei ninguém”;

Sétima: Não faltarão “comunistas” ou “imprensalixo” para divulgar esse novo posicionamento de Bolsonaro. Apelaram até na divulgação dos 15 milhões de reais gastos, em 2020, em leite condensado. Nem leite condensado e chicletes podem comprar? É perseguição total!

Oitava: Faltam 4 jogos e o Flamengo deu uma “encostadinha” no Inter. Mas, nada que possa preocupar o líder. Preocupação temos que ter nós, gremistas, com a Copa do Brasil, tendo o Palmeiras pela frente.