AFINAL, QUEM VENCEU?
Tenho me divertido muito vendo, ouvindo e lendo políticos e setores bem definidos da grande imprensa, aquela OFICIAL, comprometida com os fatos verdadeiros, com a verdade. Partidos políticos autoproclamando-se “vencedores do pleito”, quando até as pedras do calçadão de Copacabana sabem que “partidos políticos” são ignorados pelo voto da maioria dos eleitores, sabendo-se que existem 36 deles. Há, atualmente, no Brasil, duas correntes com resquícios partidários, o bolsonarismo e o petismo (ou será “lulismo”?) – que estão muito distantes do que pode ser entendido como “partido político”, nos termos da Lei nº 9096, tendo ESTATUTOS e PROGRAMA partidário cujos membros cumpram o que a lei determina.
QUEM, MESMO?
Para se entender melhor o que são “partidos políticos” é preciso saber o que a lei determina, não é mesmo? Então, vamos lá: A lei nº 9096/95 (já devidamente atualizada), é clara: “Art. 1º: O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade o sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos pela Constituição Federal.” Então, pergunto: Para que tantos partidos políticos se TODOS DEVEM RESPEITAR a MESMA LEI e a MESMA CONSTITUIÇÃO? Só há, no meu entender, duas razões para a existência desse número absurdo de partidos: a “sede” que provocam os FUNDOS PARTIDÁRIO e ELEITORAL, que são dezenas de BILHÕES DE REAIS.
E QUEM PERDEU?
Quem, então, realmente, venceu? Entendo que há dois vencedores, e são os dois “fundos”. Derrotado só o povo brasileiro que paga isso tudo. Será que já não é mais do que hora de se acabar com essa farra toda? Por que não existem apenas três ou quatro partidos? Os “contra”, os “a favor”, os “muito antes pelo contrário” e, talvez, os “tô nem aí”? Sabemos o porquê, não? E quando será que os que criticam tanto os “gastos públicos”, principalmente os do governo federal, apontarão os outros gastos públicos, de todas as esferas, estaduais, municipais e também federais que PRECISAM ser contidos, reduzidos ou eliminados?
E A CORRUPÇÃO, A QUANTAS ANDA?
Há décadas se tem ouvido falar da corrupção brasileira, não é mesmo? Alguns chegam até a dizer que “nos tempos da ditadura militar não havia corrupção”, o que demonstra ingenuidade ou é estar vivendo em Nárnia. A corrupção é um câncer que assola o Brasil há muito, muito tempo, até bem antes da ditadura militar. Mas, a diferença é que, nas últimas décadas, têm havido o direcionamento dessa corrupção. E, obviamente, para atender “interésses” bem definidos e visíveis. Ela está entranhada não só em membros de um único partido político, mas de muitos deles. E não precisa ter inteligência acima da média para saber disso, bastando tão somente PESQUISAR quais são os que detém mais membros, cassações, indiciamentos e condenações. Certamente muita gente ficará surpresa com os números que encontrará.
FORÇA POLÍTICA?
A história recente – últimos 40, 50 anos, talvez – tem nos mostrado o quanto Bento Gonçalves está carente de lideranças políticas influentes, notáveis. É fácil se perceber o quanto muitos municípios, sem a nossa expressão econômica e importância na arrecadação estadual e federal, obtiveram de ações e obras públicas dessas esferas. Basta olhar para o principal acesso ali, na Pipa Pórtico, e se constata o absurdo. Ainda no governo Olivio Dutra foi feito o acesso e NUNCA MAIS alguém fez algo para modificar, proporcionar a Bento Gonçalves, um acesso melhor.
O QUE FAZER?
Garibaldi e Carlos Barbosa deram exemplo com acessos bons. Nem comentarei sobre o que se vê no Estado de São Paulo. E tivemos prefeitos com afinidades com os governos Estadual e federal, mas nem assim tivemos qualquer benefício político. Justamente com governo antagônico, como o de Olivio Dutra, tivemos obras no acesso da Pipa Pórtico, no asfaltamento da RS-431, Faria Lemos/Santa Bárbara e Monte Belo/Santa Tereza. A rua Goiânia e a rua Antônio Michelon chegam na BR-470 com um índice de periculosidade extraordinária. O que é possível fazer para se ter a atenção dos governos Estadual e Federal e buscar auxílio para isso tudo? E que tal o aeroporto de Vila Oliva, que poderia ser entre Bento e Caxias? De que “força” poderemos dispor?
ÚLTIMAS
Primeira: A inflação, no ano, em 3,31% e em doze meses em 4,42%; desemprego no menor índice desde que foi criado, em 2012, 6,4%; PIB podendo chegar a 3%. Putz! A continuar assim o Brasil vai falir? Não, claro, o dólar já está em R$ 5,76 e a Taxa SELIC em 10,75%, com viés de alta, para “conter a inflação”;
Segunda: Melhor esquecer aquela história de “gerar emprego e renda” e de “crescimento do PIB”. Como se constata, pela visão dos “experts” em economia, esses números que o Brasil tem apresentado são “prejudiciais”, certo?
Terceira: Agora temos que saber que mais empregos e melhor poder aquisitivo dos salários significa que mais gente pode comprar e isso está causando INFLAÇÃO. Entenderam?
Quarta: Dizem os “entendidos” e alguns setores políticos que é PRECISO REDUZIR GASTOS. Chegam a apontar como “gastos” o SEGURO DESEMPREGO, o ABONO SALARIAL e o BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. Gastos sociais, valores cujos beneficiados gastam AQUI, no Brasil, nos mercados e lojas brasileiras e isso gera INFLAÇÃO. Entenderam isso também?
Quinta: O que não gera INFLAÇÃO e não precisa ser contido são os altíssimos salários dos setores públicos (inclusive os que ultrapassam os limites da Constituição). E não dá para reduzir o IMPOSTO DE RENDA sobre salários e muito menos TRIBUTAR GRANDES FORTUNAS. Fundos partidários e eleitoral? Nem pensar em eliminar ou reduzir!
Sexta: Na verdade, medidas como a tomada pelos Estados, AUMENTANDO o ICMS sobre a gasolina de R$ 1,37 para R$ 1,47 ao litro, “módicos” 7,3% (quase o dobro da inflação), são “ótimas” para a economia, não? E, talvez, esse aumento seja aplicado LOGO pelos postos ao invés de esperarem fevereiro de 2025;
Sétima: Enquanto isso, segue o desrespeito IMPUNE com as vagas de idosos e deficientes em estacionamentos públicos e privados. Sequer os caixas de supermercados respeitam essa prioridade. A quem apelar, afinal, para que a LEI SEJA CUMPRIDA, prezadas “autoridades competentes”?
Oitava: Decididamente, um técnico de futebol tem que ser valorizado. O Plantel do Internacional carecia com Coudet. Roger, um estudioso, assumiu com o MESMO PLANTEL e deixa claro que, se tivesse chegado antes, estaria ponteando o Brasi