Semana Nacional do Trânsito
A Semana Nacional do Trânsito deveria ser muito, mas muito mais, mesmo, divulgada pelo governos municipais, estaduais e federal. Para essa divulgação os governantes não têm como dar a desculpa de “falta de verbas”. Sim, porque as MULTAS que são aplicadas por todas as esferas – agentes municipais, polícia rodoviária estadual, BM e polícia rodoviária federal – devem ser utilizadas para campanhas sobre o trânsito, principalmente. Mas, o que se vê é o “mesmismo”, ano após ano. Seria falta de criatividade por aqueles que têm essa atribuição? Ou seria falta de vontade, mesmo? O que se vê é uma sucessão de infrações de trânsito dentro da cidade – e agora falo de Bento Gonçalves -, todas, historicamente, acontecendo sob o olhar inerte de quem deveria impedi-las. Mas, entendo que se aqueles que fazem o trânsito – pedestres, motoristas, motociclistas, ciclistas – tomassem consciência, as “autoridades competentes” sentir-se-iam obrigadas a também fazerem a sua parte.

E o nosso trânsito?
Pois é, o nosso trânsito está virado num chapéu velho. Na coluna da semana passada comentei sobre alguns problemas pontuais, cuja solução está caindo de madura há muitos anos, mas nossas “autoridades competentes” não veem. Hoje comento sobre mais um problema solucionável, sem precisar fazer “curso de pós-graduação”. A Rua Marechal Deodoro, no centro da cidade, frequentemente “entope” por falhas inacreditáveis no sistema. Muitas pessoas comentam comigo isso. A parada de ônibus ao lado da Igreja de Santo Antônio, naquele pequeno espaço triangular ali existente, é uma excrescência que vem sendo mantida ao longo dos anos. Param ali, em horários de pico ou não, DOIS ônibus e, logo atrás, vêm mais uns três ou quatro. Acontece, então, o óbvio: tranca tudo, até a Rua Júlio de Castilhos, Ramiro Barcelos, etc. Tudo agravado por ônibus que transportam estudantes e saem da frente da Igreja. Nada, nenhuma ação acontece para evitar ou minimizar o caos.

Até quando?
Para agravar ainda mais isso tudo, há o estacionamento ao lado da Igreja. A saída dele deveria ser pela Av. Assis Brasil, mas permitem que usuários saiam dali dando ré. Como? Se alguém se preocupa com a segurança, com o fluxo do trânsito, com a legislação de trânsito? Não, nadinha. A soma disso tudo é uma fantástica aberração no sistema viário. Será que ninguém vê tudo isso? Será que continuará assim? Por quanto tempo? Não, não precisam descer do pedestal e responder para a Coluna. Respondam para a comunidade, para os usuários que enfrentam essa zona toda. E, por favor, já é absolutamente necessário que aconteçam ações mais contundentes para coibir infrações de trânsito que colocam em risco o patrimônio e a integridade das pessoas. Pagamos impostos altíssimos para possuir carro e transitar com segurança. Temos isso? Não, novamente não é a mim que precisam responder. É para a comunidade toda, que paga esses impostos.

Tudo dentro do previsto
Estas eleições se prenunciavam como as mais agressivas da história. As redes sociais eram sintomáticas nesse sentido. Um festival de impropérios, agressões, ofensas, mentiras, calúnias, difamações, injúrias e o que de pior pode sair da mente obtusa de pessoas, remuneradas por partidos ou, simplesmente, “papagaios de repetição”. Vi tantas montagens fotográficas, charges, desenhos, tudo com agressões à imagem de candidatos. E isso tudo começou há tempo. O candidato Aécio Neves mobilizou equipe de advogados para impedir que “mentiras” fossem postadas contra ele. Imagino o que Dilma deve ter feito, juntamente com Lula, alvos favoritos das agressões nas redes sociais. Mas, PROPOSTAS, PLANOS DE GOVERNO que é bom, nadinha. O pior de tudo é que alguns imbecis que se manifestavam como os que “querem mudar o Brasil” foram os que menos argumentos apresentaram a favor de seus candidatos, preferindo ofensas e agressões aos adversários. Diante de tudo o que vi, li e ouvi, inclusive na “imprensa lixo” que assola o Brasil, só me resta torcer para que os dias passem depressa e isso acabe.

Velhas práticas
Mas, pelo jeito, algumas velhas práticas da política suja são revividas em cada eleição. Panfletos apócrifos – claro, porque os imbecis que os fazem e distribuem não passam de covardes, sem caráter e sem coragem para assumir seus atos – são distribuídos. Ataques, injúrias, calúnias, difamações e mentiras são a tônica desses panfletos. O pior é que ainda encontrem pessoas que apoiam e compartilhem tais absurdos. Não divulgam seus planos e projetos. Não acendem a sua luz (raros são as que têm o que acender), preferem apagar, denegrir a luz dos adversários. Essa espécie de gente é que pretende pregar a moral, a ética e a honestidade para o Brasil. Mas se esquecem de olhar para seu próprio rabo. Que acabe tudo isso urgentemente, pelamordedeus!!!!