O empreendedor é a pedra angular para a construção e o desenvolvimento de uma nação, quando constitui grandes negócios com ética, liderando pelo exemplo e multiplicando o seu potencial. É ele quem gera renda e emprego, cria riqueza e resolve problemas, ao levar para o mercado soluções que atendam ao consumidor.

É um ofício nobre em sua essência para aquele que empreende e para a sociedade. Via de regra, é carente de amparo em um caminho árduo, tortuoso e incerto frente aos desafios constantes atrelados ao crescimento do negócio. A aflição de não se ver apto a equilibrar a rotina do trabalho com a vida em família, além das amarras burocráticas que de forma disfuncional acometem a vida do empreendedor, estão entre os percalços dessa jornada. Nesse contexto, somente heróis – vacinados pelo antídoto da resiliência e suportados pelo poder das conexões – empreendem, crescem e fazem perdurar suas empresas. Igualmente relevante, multiplicam seu impacto investindo, inspirando ou mentorando.

O caminho do empreendedor fica resumido ao sentimento de solidão, e a solução se dá por meio de laços sociais com aqueles que vivem as mesmas angústias e incertezas. Há diversos institutos e organizações que, resguardadas as particularidades de atuação e objetivos, amenizam essa sensação. A Endeavor iniciou na última sexta-feira, a sexta turma do Scale-Up RS, um programa de apoio a empreendedores que desde 2015 já apoiou mais de 80 empresas e mais de 150 empreendedores no estado, visando a aproximar empreendedores que lideram com ética, gestão e profissionalismo de modo a ajudá-los a fazer crescer seus negócios e também multiplicar o seu poder de transformação no ambiente.

Como consequência do agrupamento em torno de um mesmo brasão, surgem lideranças adeptas do protagonismo e da busca pela transformação. Indivíduos com valores e ambições comuns, constituindo laços sociais fortes, potencializando competências individuais, impregnando-se por senso de pertencimento e por um propósito maior, alcançando resultados juntos que sozinhos talvez não fossem possíveis.

Claudia Paes
Jornalista