No planeta terra existem em torno de 200 países em 5 continentes, mais de 8 bilhões de pessoas, mais água do que terra, inúmeras línguas sendo faladas, inúmeros esportes, várias religiões, vários times de futebol, várias histórias e vários futuros.

Nessa imensidão que se torna pequena numa imensidão maior ainda e “sem fim” com bilhões de estrelas e inúmeros planetas e várias galáxias, que é todo universo, mas existem poucos sistemas econômicos e poucos sistemas de governo.

Sistemas econômicos, forçando um pouco para reduzir a quantidade, são somente dois: o capitalista e o socialista.

Sistemas de governo, também não entrando em questões políticas diretas, mas poderíamos resumir em somente dois: a democracia e o autoritarismo.

Dos 200 países do mundo, há os mais novos, os mais velhos, os de antes de Cristo, os surgidos depois de Cristo, os dos primórdios da civilização humana, os que nasceram no século XX, os do hemisfério norte e os do hemisfério sul, os que falam inglês, português, espanhol, italiano, japonês, russo, francês ( muitas outras ), os que exportam mais, os que exportam menos, os que possuem bombas atômicas e os que não possuem esse armamento, os que defendem mais entusiasticamente o meio ambiente e o que não querem quase nem saber disso, os que querem mais protecionismo e os que querem mais liberdade no comércio internacional.

Dos 200 países do mundo, há os que defendem a democracia, há os que dizem que defendem a democracia e há os estados autoritários. Nas democracias, a liberdade impera dentro de certos pressupostos; nas autocracias, não há liberdade.

Dos 200 países do mundo, a grande maioria esmagadora são os que defendem e praticam mais fortemente o sistema econômico do capitalismo, com liberdade no fluxo de capitais e onde há o entendimento de que a renda de cada um é melhor administrada pelo indivíduo, a pessoa individual sabe melhor onde alocar seus recursos melhor do que qualquer outro; há uma minoria de países que abraçam o sistema econômico do socialismo, onde há “governos centrais” que abraçam os recursos e os aplicam para o “bem comum” de forma geral, apregoando que “o sistema” sabe melhor que o indivíduo onde alocar os recursos.

Nesses 200 países, existe 1 que será eternamente o país do futuro, um futuro que nunca chega, um futuro que entra ano, sai ano e as coisas não mudam em vários pontos, onde há muitos ainda que não sabem para que lado andar, com quem se aproximar, de que lado da história ficar.

Nesse país, demora-se 30 anos para fazer uma reforma tributária, 40 anos para assinar um acordo econômico com países desenvolvidos, onde se coloca na gaveta acordos bilaterais com quase 30% do PIB do mundo por questões ideológicas ( ALCA ), onde a educação só é prioridade na hora das campanhas eleitorais, onde as empresas são consideradas as vilãs de alguns governos, onde entregar o peixe é mais importante do que ensinar a pescar, onde existem poucos grandes meios de comunicação que conseguem sugerir certas verdades verdadeiras, onde a democracia é relativa.

Nesse país a democracia que deveria ser “o governo do povo, para o povo e pelo povo” é o “governo do governo, para o governo e pelo governo”.

Esse país vive eternamente em crise.

Quando não é econômica, é política; quando não são essas, é social. Podem ser as duas ou as três juntas. Há, além dessas, uma eterna crise: a de identidade.

Uns anos, governos de plantão se aproximam do capitalismo; noutros, do socialismo.

Uns anos, governos de plantão se aproximam da democracia; noutros anos, abraçam países autoritários.

Um país que que é governado para uma média, nunca será desenvolvido pois a média nunca é suficiente e nunca será suficiente para um país inteiro. Querer sempre igualar para baixo não criará oportunidades de desenvolvimento maiores e, sem isso, a melhoria da qualidade de vida sempre será para um amanhã que nunca chega.

Esse país nunca será desenvolvido, nunca chegará a se tornar um grande líder mundial, as coisas melhoram mas nunca melhoram o suficiente, nunca investirá certo na educação e os governos nunca pensam para mais de 4 anos. Sei que nunca se deveria dizer nunca, mas……

Você identificou esse país? Esse é o país do nunca.

Pense nisso e sucesso.