Desde a infância Santos Dumont sonhava em voar.

Em 23 de outubro de 1906, Alberto Santos Dumont fez um aparelho mais pesado que o ar voar pela primeira vez. O aviador brasileiro tinha apenas 33 anos na época. Abordo do 14-BIS, ele levanta voo no Campo de Bagatelle, em Paris na França. Depois de rodar na grama, a aeronave subiu a uma altura de dois metros e percorreu 50 metros do campo.

Com este feito, Santos Dumont, ou “Santos=Dumont”, como ele costumava escrever, deu início à era da aviação. O fato foi noticiado no mundo inteiro, os jornais anunciavam a “conquista do ar”. O 14 Bis tinha uma espécie de cauda, media 10 metros de comprimento, pesava 210 quilos e tinha 3 (três) rodas de bicicleta.

Desde a infância, Alberto era apaixonado por coisas mecânicas. Aos 7 anos, ela já gostava de mexer nas máquinas agrícolas de seu pai. Aos 12 anos, ocupava o lugar do maquinista das locomotivas a vapor que carregava os sacos de café. Ele via uma máquina e já queria entender como funcionava. Gostava de brinquedos mecânicos, desmontava e montava tudo o que podia.

Ele gostava muito de ler e, segundo os historiadores, devorava as obras do escritor francês Julio Werne, o pai da ficção científica. Alberto deixou-se impressionar especialmente pela história de “Robur, O Conquistador”, na qual o personagem principal, uma espécie de capitão dos ares, viajava em um navio com asas pelos céus do mundo inteiro, querendo acabar com as guerras…

Nascido em 20 de julho de 1873, em Palmeira – MG (hoje Santos Dumont), Alberto passou a infância em Minas Gerais. Completou seus estudos em São Paulo, quando a família já morava em Ribeirão Preto. Mudou-se para Paris em 1891. Lá, estudou Física, Química, Mecânica e Eletricidade, e especializou-se em Aeronáutica.

Em 1899 seu primeiro balão (o balão Brasil) voou sobre o céu de Paris. Ele passou a vida aprimorando suas máquinas de voar. O primeiro grande feito do brasileiro foi a ousada circunavegação da Torre Eiffel, em 1903, estreou no 14-BIS. Em 1906 fez um aparelho mais pesado.

“Com a saúde debilitada e vendo o seu invento ser cada vez mais utilizado como arma de guerra, ele decepciona e começa a ter progressivas crises de depressão”.

Em 1931, ele volta ao Brasil para viver em Petrópolis – RJ, em uma casa projetada por ele mesmo, hoje Museu Santos Dumont.

O uso bélico do avião o decepciona, e em 23 de Julho de 1932, aos 59 anos, faleceu. Após sua morte, foi proclamado Patrono da Força Aérea Brasileira em 1971.

O QUE PENSAMOS DAS PESSOAS DE CULTURA E CONHECIMENTOS????