O câncer, de uma maneira geral, continua sendo um dos maiores tormentos familiares vividos por um ser humano. A doença, por muitas vezes danosa e muito agressiva, derruba a autoestima de homens e mulheres e faz com que a família, sofra até mais do que o paciente enfermo. Porém, a cada dia que passa, estamos vendo mais e mais pessoas fortes enfrentando o câncer de frente, de peito aberto. São batalhadores que optaram pela cura em vez do lamento.

A luta pela vida se faz presente no seu dia a dia e o número de vitoriosos só vem aumentando. A força de vontade dos pacientes aparece de formas surpreendentes e, o que é melhor, quem consegue vencer o câncer se dispõe a passar a diante os relatos que viveu até alcançar a cura.

O movimento popular Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O objetivo do movimento é chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), ele é o tipo de câncer que mais atinge as mulheres em todo o mundo e as estimativas indicam que 52.680 novos casos surgirão até o fim do ano. Em Bento Gonçalves, este movimento tem crescido consideravelmente. As entidades que atuam no combate a doença, como o Instituto Imama, a Aapecan e a Liga de Combate ao Câncer, têm conseguido sensibilizar as mulheres a fazerem o autoexame e também procurarem o médico com mais frequência.

Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, mulheres entre 50 e 69 anos devem fazer uma mamografia, pelo menos, a cada dois anos. Independentemente disso, é importante sentir o próprio corpo e procurar um médico, caso apareça algum sintoma. Se for possível e a mulher tiver algum fator de risco da doença, é importante fazer o exame antes de completar 40 anos.

A prevenção é algo que precisa fazer parte da rotina das mulheres para que, caso seja diagnosticada com câncer, o tratamento não seja tão invasivo. Porém, a grande lição é que a luta pode ser vencida. Quem teve câncer pode voltar a viver uma vida normal. Por isso, é mais que hora de abandonar o preconceito. Primeiro, para fazer exames o quanto antes. Depois, para tratar. E, finalmente, para retomar a vida.