Desde a idade antiga a escola sempre teve a função social de ensinar, difundir e desenvolver o conhecimento. Entretanto, o Governo Federal e os estados ainda fazem pouco com relação à implementação do piso nacional para docentes.
Nessa semana a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) informou que mais da metade dos estados brasileiros não cumpre o salário estipulado na Lei do Piso dos professores, nesse número há 14 estados que pagam aos professores menos do que o acordado.

Procurando melhorias e exigindo seus direitos, a Instituição convocou na semana passada professores e funcionário para uma greve de três dias (15, 16 e 17 de março). A Greve Nacional dos Educadores reivindicou, entre tantos cumprimentos, o da Lei do Piso, em que os docentes deveriam estar recebendo por 40h R$ 2.135,64 e o governo paga apenas R$ 1.260,20.
A Diretora Geral do 12º Núcleo do Cpers, Juçara Borges, comenta que sente que o descaso com a educação não é só no Rio Grande do Sul. “Os professores do país inteiro foram chamados pelo CNTE a se reunirem e pedirem por melhorias na educação. Atualmente falta mais de 50% para termos nosso piso profissional nacional implantado no plano de carreira”, acrescenta.
O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei nº 11.738/2008, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O honorário é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.

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