A Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas (IPCA) ou também chamada de microagulhamento é um procedimento estético que oferece a oportunidade de melhorar a aparência envelhecida por meio da redução de rugas, combate à flacidez facial, melhora da textura e aumento da luminosidade.
Esta técnica consiste em produzir furos minúsculos na pele com o objetivo de estimular os fibroblastos, as células responsáveis pela produção de colágeno, para restaurar a pele que foi danificada. A técnica de microagulhamento pode também ser associada à radiofrequência.
A forma de ação principal do microagulhamento é mecânica. O procedimento permite estímulo na produção de colágeno sem remover a epiderme. O tempo de cicatrização é mais curto, e o risco de efeitos colaterais é reduzido em comparação ao de técnicas ablativas. Essa nova tecnologia oferece maior segurança aos pacientes com fototipo alto, ou seja, peles morenas e negras, que precisam de tratamento que estimulem o colágeno, visando a redução de cicatrizes de acne e estrias.Tanto o IPCA como o laser são técnicas usadas para o rejuvenescimento, porém o laser tem ação térmica, o que pode provocar hiperpigmentação na pele mais escura.
Principais indicações: tratamento da pele envelhecida, melhorando a coloração, textura e brilho da pele, correção de cicatrizes (de acne, de queimadura, cirúrgicas), estrias, melasma, poros dilatados, auxílio na deposição de substâncias terapêuticas nas camadas mais profundas da pele (drug delivery).
Os resultados são percebidos após dois a três meses, geralmente necessitando duas a quatro sessões para obter o resultado desejado.
Como todo procedimento estético, o microagulhamento também possui restrições sobre quem pode realizar o método. O tratamento não deve ser feito em áreas do corpo com infecções, com problemas de coagulação ou tomando medicações anticoagulantes. É um tratamento cirúrgico, que necessita de anestesia (tópica ou infiltrativa), portanto deve ser feito em consultório médico.
O microagulhamento é um tratamento inovador e passível de ser utilizado para um amplo espectro de indicações quando o objetivo é o estímulo da produção de colágeno, funcionando como mais uma arma que compõe o arsenal terapêutico do médico. Cabe ao dermatologista realizar avaliação precisa da lesão a ser tratada e estar tecnicamente preparado para conduzir o procedimento dentro dos preceitos recomendados.