Impressionante o ponto a que chegamos. A chamada “grande imprensa”, a soldo dos “donos do Brasil” (grandes empreiteiras, grandes empresários, banqueiro, ruralistas, usineiros, etc), que tem a seu serviço muitos políticos, consegue fazer gato e sapato com a “opinião publicada”. Se os governos – sejam estaduais ou federal – mobilizam a força policial para conter a fúria predadora, destruidora dos “manifestantes”, pau neles porque “houve excesso por parte da policia”; se apenas acompanha e não toma atitude, pau neles porque há conivência, inércia, falta de ação, etc. Resumo: presos por ter cão; presos por não ter cão. E assim ficam os governos, submetidos ao humor dessa imprensa fajuta, que tudo faz, menos INFORMAR a população. Com verdadeiros pit bulls a seu serviço, essa imprensa, por vezes, sai da toca e mostra sua cara. Agora, no recente episódio que ceifou a vida de um cinegrafista da Bandeirantes, deu para perceber o quanto essa gente leva a sério o que acontece no Brasil. Até agora era pura politicagem do mais baixo e nojento nível. Precisou ocorrer uma morte de pessoa ligada a eles para que a “grande imprensa” mostrasse a cara. Enquanto a violação dos mais comezinhos preceitos legais – preservação do patrimônio público e privado, além de direitos fundamentais como o de ir e vir – estava sendo “relevada” por essa mídia comprometida com o “quanto pior, melhor” da politicagem imunda que assola o Brasil, procuravam de todas as formas politizar o vandalismo, atribuindo-o a partidos ou grupos ligados a eles. Quando aconteceu a agressão ao cinegrafista, alguns meios de comunicação (?) tentaram apontar culpados dentro do poder público. Precisou uma emissora de televisão da Rússia apresentar imagens incontroversas para que despolitizassem o fato. Foi um desses bandidos a serviço da tchurma do “quanto pior, melhor” a agir criminosamente. E essa mesma trupe criou e criará muitos sites, blogs, páginas, etc, na internet com o visível intuito de bagunçar a realização da Copa do Mundo de 2014. Usam de argumentos fajutos para justificar seus atos político-partidários. A comunidade “Não vai ter Copa” é explícita. Notoriamente querem fazer com que a imprensa mundial que aqui estará tenha a pior ideia possível do Brasil. Menos mal que já há quem se mobilize para tornar mais rígida a legislação, permitindo que punições severas sejam aplicadas a essa bandidagem. Particularmente, vou torcer muito para que seja aprovada em tempo hábil e aplicada contra essa gentalha. O Brasil não ficará mais pobre, mais rico ou com mais ou menos saúde, educação e transporte por causa da Copa 2014. Mas poderá ficar bem melhor servido em termos de segurança pública se o vandalismo e a violação dos direitos do povo forem punidos com o rigor de outros países civilizados. É a hora do parlamento agir. Agirá?